O SENTIDO DA vIDA E A CRENÇA NA vIDA APÓS A MORTE
A existência de vida após a morte é uma crença que existe desde os tempos antigos e se expressa por meio das mais diversas formas. Algumas levam a crer que a morte é o fim de tudo. Outras professam a crença na ressurreição dos mortos. Outras creem na reencarnação ou na ancestralidade.
Cristãos, islâmicos e judeus acreditam na ressurreição. Espíritas e umbandistas creem na reencar- nação e que o espírito retorna em um novo corpo humano para dar continuidade à sua evolução. Por isso, é importante a prática do bem e da caridade.
Na tradição judaica, compreende-se a morte como uma limitação humana, porém não como um pon- to final. Assim como foi dada a vida, o ser humano é revitalizado pelo Ruah, pelo sopro divino.
No judaísmo, a concepção quanto à superação da morte e a vitória da vida está relacionada à cele- bração da Páscoa. Essa concepção judaica sobre a vida possibilita a compreensão da crença cristã na ressurreição dos mortos. Essa crença não tem a possibilidade de ser compreendida científica ou racio- nalmente, pois é uma herança obtida pelo testemunho de pessoas.
Na tradição religiosa cristã, a crença na ressurreição contribui para que se compreenda o valor da vida no aqui e no agora, que o amor vence todo limite, inclusive a morte, buscando entender o sentido da dor e do sofrimento humano a partir da experiência que Jesus passou, não se conformando com a injustiça e com a violência. A esperança da vida após a morte é concretizada pela prática de boas ações no cotidiano, junto a seus semelhantes e até frente àqueles que nos odeiam.
Na tradição islâmica, a crença em Deus e na promessa de vida após a morte é bastante presente nos ensinamentos, por meio de uma linguagem que faz apelos à consciência moral, estética e racional das pessoas. O Candomblé tem uma visão bem complexa, que inclui a ancestralidade, e compreende que quando a pessoa que morreu recebe as homenagens rituais (Sirrum, Axexê e Mukundu ou Ntambi), pelos familia- res e amigos, ela não ficará sozinha, pois as divindades a receberão e lhe darão conforto, iniciando um processo de recomeço e de reintegração.
Povos e civilizações antigas como os egípcios, gregos, celtas, hindus, chineses têm suas concep- ções de vida, morte e pós-morte. E ainda há diversas e ricas formas de compreensão sobre a vida e morte em grupos nativos, como cada tribo e etnia dos índios no Brasil e de outros povos originários que habitam diversos países e continentes.
1— Leia as questões abaixo e responda.
a) Identifique a visão de vida pós-morte que são comuns nas tradições religiosas apresentadas
no texto:
b) Para você, a visão sobre a vida após a morte influencia a vida e o agir das pessoas? Explique.
Respostas
A-Na tradição judaica, compreende-se a morte como uma limitação humana, porém não como um pon- to final.
Na tradição religiosa cristã, a crença na ressurreição contribui para que se compreenda o valor da vida no aqui e no agora, que o amor vence todo limite, inclusive a morte, buscando entender o sentido da dor e do sofrimento humano a partir da experiência que Jesus passou.
Na tradição islâmica, a crença em Deus e na promessa de vida após a morte é bastante presente nos ensinamentos, por meio de uma linguagem que faz apelos à consciência moral, estética e racional das pessoas.
O Candomblé tem uma visão bem complexa, que inclui a ancestralidade, e compreende que quando a pessoa que morreu recebe as homenagens rituais (Sirrum, Axexê e Mukundu ou Ntambi), pelos familia- res e amigos, ela não ficará sozinha.Espíritas e umbandistas creem na reencar- nação e que o espírito retorna em um novo corpo humano para dar continuidade à sua evolução.
b- essa é uma resposta pessoa vc acha que a vida pós morte influência nas atidudes das pessoas??
na minha opinião não geralmente pessoas que praticam o mal não tem compaixão nem com as pessoa e muito menos com eles então eles não liga o que vai acontecer com eles quando eles morrer.
foi isso que eu entendi espero ter ajudado:)