Respostas
Resposta:
cerâmica, renda, entalhando madeira, cestas e trançados e artesanatos indígenas
Explicação:
Índios de vários Municípios do Estado do Ceará, por exemplo, levam suas peças artesanais para a loja da Ceart, em Fortaleza, que fica localizada na Av. Santos Dumont, 1589 – Aldeota, e fica aberta até as 21 horas para visitação.
A natureza é celebrada pelos índios com artesanato e, o artesanato popular indígena pode ser encontrado muito antes das aldeias de cada etnia.
Em parceria com a Central do Artesanato (Ceart), a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) apoia a produção artesanal étnica, que pode ser conferida em Fortaleza na Loja de Artes Indígenas Toré Torém.
Pelo menos seis etnias indígenas estão levando suas peças artesanais para a loja em Fortaleza, proporcionando a apreciação dos não-índios e gerando trabalho e renda para os povos indígenas: Tapeba (Município de Caucaia), Pitaguary (Municípios de Itarema e Acaraú), Jenipapo-Kanindé (Aquiraz), Kanindé (Aratuba) e Tabajara (Poranga).A arte Tapeba é uma das mais procuradas. A Loja de Artes Indígenas Toré Torém é mantida pelo Instituto de Responsabilidade Social, da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), com apoio da Central de Artesanato do Governo do Estado.
É aberta de segunda a sábado, convergindo as peças artísticas e artesanais das etnias, evitando a exploração econômica por atravessadores.
Em cada produto, há uma etiqueta com o nome da etnia e do artesão que fez.
O artesanato se soma às outras manifestações artísticas e culturais dos índios.m pelo menos 13 principais etnias espalhadas pelo interior, os índios dialogam arte e cultura com o senso de preservação ambiental.
O artesanato é uma forma de chegar a outros lugares e dizerem “sim, nós existimos”.
Na cestaria do Norte e Nordeste, os materiais mais usados são: palha, cipó, tucum, taboca, buriti, carnaúba, vime e taboa.
A tradição barrista dos índios, juntamente com incorporação das experiências trazidas pelos europeus e africanos, muito contribuiu para o desenvolvimento do artesanato do barro.
As tribos indígenas do Maranhão, em particular, elaboram objetos com palhas de plantas, madeiras e penas de pássaros.
VEJA Artesanato Indígena Xingu - Como são Confeccionados e Quanto Custam?
No município de Itarema, no litoral, onde a população local é remanescente dos índios Tremembé, como uma das poucas regiões nordestinas que não vivenciou o impacto do turismo, pode-se apreciar a fabricação de redes de fibras (em pequena escala), que é executada em teares verticais rudimentares.
Artesanato Indígena da Região Centro-Oeste
O artesanato da Região Centro-Oeste está diretamente ligado às influências indígenas e dos colonizadores da região.
Um destaque dessa região é a bio jóia, que, como o nome diz, os recursos naturais são inseridos nas peças criadas por artesãos.
Desde sementes, galhos, fibras e, por último, as folhas do cerrado são transformadas em acessórios que são a cara do Brasil.
Outra manifestação bem forte na região é a cerâmica confeccionada pelos índios Kadiwéu, conhecida internacionalmente como Cerâmica Kadiwéu.
Produzem objetos utilitários e decorativos: potes, panelas, jarros, moringas, placas e animais.
Nos utensílios usados para cozer alimentos, não é prática aplicar decoração. Enfim, no centro-oeste, o artesanato indígena está mais presente através dos objetos utilitários, decorativos e de adorno criados por indígenas e brancos.
Em Cuiabá, capital do Mato Grosso, temos o Museu do Artesanato, inaugurado em 1910, que sediou o Grupo Escolar Senador Azeredo e funcionou como instituição de ensino até 1975, quando passou a abrigar a Casa do Artesão.
Em 1982, foi transformado em museu, com a aquisição de peças de cerâmica, trançado, madeira e couro, provenientes das comunidade ribeirinhas e interioranas.
São mais de 400 peças, como artefatos indígenas, vasos, redes, altares, fornos de barro, que compõem um acervo representativo das manifestações artesanais regionais, festas religiosas e danças.
Em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, temos a Barroarte, espaço destinado a artesãos e artistas plásticos que representam a expressiva cultura pantaneira.
Localizada numa casa de estilo colonial, a Barroarte coloca à venda artesanato regional, quadros, peças indígenas, doces caseiros e acessórios utilitários e decorativos.
A Associação dos Artesãos do Estado de Goiás, fundada em 1987, tem como objetivo expor, divulgar e comercializar os trabalhos de 317 artistas, muitos deles habitantes de várias aldeias indígenas.
Tribos importantes de Goiás, como Karajás, Tapirapés, Xeretes, Kraiôs, Apinagés, Kaiapós, Kamayurás, Kalapalos, Jurunas, Bororós, Xavantes, Yalapitis e Caraíbas (homens brancos) têm liberdade de criar e tem espaço garantido para expor seus trabalhos.
No geral, as principais peças encontradas na região centro-oeste são as redes bordadas, cerâmicas, entalhes de madeira e arte plumária.
Mas o artesanato é bem diversificado, pois destacam-se as bolsas elaboradas com capim-dourado, a viola-de-cocho, entre outros.
espero ter ajudado