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Resposta :
Feminismo liberal : tem como objetivo promover a igualdade entre homens e mulheres por vias institucionais de forma gradativa. O feminismo liberal está centrado no indivíduo mulher e em sua liberdade de escolhas e o lugar dos homens nessa linha de pensamento é ao lado das mulheres.
No Brasil, entre as influenciadoras feministas emergentes, destaca-se Júlia Tolezano, de 25 anos, conhecida na internet como Jout Jout, por conta do nome de seu canal.
Feminismo marxista ou socialista : Investiga e explica como o capitalismo e a propriedade privada oprimem as mulheres, de maneira simplificada: a opressão da mulher não existe só por conta do machismo, mas também pela forma como a economia se organiza no capitalismo, reduzindo o papel de participação da mulher.
Kylie Jarrett é professora de Estudos de Mídia na Maynooth University, na Irlanda, e pesquisa trabalho digital e economia política das mídias digitais em interface com o feminismo Marxista. É autora dos livros Feminism, Labour and Digital Media: The Digital Housewife e #NSFW: Sex, Humor, and Risk in Social Media com Susana Paasonen e Ben Light.
Feminismo interseccional : É uma vertente que posiciona raça, classe, gênero e vem sendo reivindicado por mulheres lésbicas e outros grupos de mulheres que chamam atenção para a intersecção entre as opressões que vivenciam.
Por isso, as feministas interseccionais acreditam ser essencial que as feministas brancas, por exemplo, saibam sobre o que as mulheres negras e trans estão discutindo dentro do movimento.
Feminismo radical : Acredita que a raiz das opressões sofridas pelas mulheres está nos papéis sociais atribuídos aos gêneros. Elas entendem mulheres e homens da maneira biológica: mulher tem vagina e homem pênis, mas isso não significa que as mulheres devem corresponder aos estereótipos de gênero impostos sobre elas.
Pode-se dizer que a Youtuber Carol Wojtyla, do canal “Fêmea Humana”, adepta ao feminismo radical, é uma figura feminista que gera muitas .
Feminismo negro : Surge da ideia de que a mulher negra não é representada por outros feminismos, já que, além de tudo, ela também sofre com o racismo. O feminismo negro no Brasil inclui pautas como o genocídio da juventude negra, preconceito contra religiões de matrizes africanas e tantas outras vivências que as negras possuem (solidão da mulher negra, por exemplo), que as brancas não conhecem.
Dentro do feminismo negro, geralmente associado ao feminismo interseccional, uma grande expoente no YouTube é a estudante Nátaly Neri, de 22 anos, dona do canal “Afro e Afins”.