• Matéria: Português
  • Autor: rosimeirenoiasp6yvq1
  • Perguntado 5 anos atrás

c. Qual é a importância de contar a história das mulheres da família?

A história e a memória se relacionam, porém, não são a mesma coisa. No que se assemelham, ambas são seleções organizadas de fatos e eventos que, postos em uma linha, formam uma narrativa. A memória diz respeito a sentimentos e sensações e pode ser tanto individual quanto coletiva. A história tem uma metodologia própria que se baseia em fontes materiais e imateriais, nas quais se encontram evidências de eventos passados que são descritos e podem ser questionados por outros pesquisadores.
A história é uma narrativa seletiva de fatos e eventos e para sua realização, existe a necessidade de um método próprio baseado em documentos, chamados de fontes.
O pesquisador busca nos eventos passados respostas para processos que ocorreram em outros momentos da humanidade e para explicar situações do presente. A história é feita a partir do surgimento da humanidade e se baseia na interação entre homens e mulheres e com o meio em que vivem.
Até a metade do século XX, a escrita da história se concentrou exclusivamente em analisar fontes escritas. Nesse sentido, a história produzida até esse período era a das grandes instituições, grandes eventos e grandes homens, já que eram essas as pessoas que dominavam a escrita e controlavam as instituições que produziam os documentos em questão. Grande parte da humanidade, escravizados, camponeses, trabalhadores, mulheres, crianças, idosos, indígenas, populações nativas e muitos africanos e asiáticos estiveram excluídas da história cadêmica.
A partir da década de 1960, a escrita da história passou por uma mudança de perspectiva, tanto do ponto de vista temático, quanto do ponto metodológico. Esses setores lutaram por sua inserção e passaram a escrever sua própria narrativa histórica. Outras fontes, que antes
eram ignoradas, passaram a ser determinantes para os historiadores buscarem as evidências dos eventos passados, tais como fontes orais, materiais e imagens. Para muitos povos sua história e ancestralidade era passada de forma oral e não escrita. É o caso de povos africanos e povos originários, como os indígenas brasileiros, ou ainda de povos escravizados, como os afrodescendentes e negros das Américas. Para mulheres, o isolamento do trabalho doméstico não gerou fontes escritas, mas a moda, a arquitetura, a produção de eletrodomésticos e, depois, sua entrada no mercado de trabalho, podem contar sua história. Assim, contar a história, de um povo ou civilização ou de um local, passou a ser um dos muitos aspectos investigativos da história.

Respostas

respondido por: aluna257
3

Resposta:

para outras pessoas terem o conhecimento. sla

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