no início do século 20 a China passou a ser o sistema monárquico da República em 1489 ocorreu a chamada
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A República da China (chinês tradicional: 中華民國, chinês simplificado: 中华民国, pinyin: Zhōnghuá Mínguó) foi o regime político que sucedeu na China à última dinastia imperial, a Qing, no ano 1912. O período republicano foi uma etapa de grandes convulsões políticas e sociais, marcada pela independência virtual de amplas zonas de China, sob o controle dos chamados "senhores da guerra", e pelos numerosos confrontos bélicos, especialmente a Segunda Guerra Sino-Japonesa e, a partir de 1945, a guerra civil entre o Kuomintang, o partido político que dominava as instituições da República, sob o comando de Chiang Kai-shek, e o Partido Comunista Chinês.
A vitória dos comunistas na guerra civil, sob a liderança de Mao Zedong, em 1949, pôs fim ao regime da República no continente chinês, com a proclamação da nova República Popular Chinesa. O exército comunista, no entanto, nunca conseguiu ocupar a ilha de Taiwan, única província chinesa na qual se manteve até a actualidade o regime da República de China.
Este artigo trata do período histórico compreendido entre os anos 1912 e 1949, quando a República de China foi o regime político do continente chinês. Para a história da República de China em Taiwan a partir de 1949, veja-se o artigo História da República da China em Taiwan
.Nas últimas décadas do século XIX, a sensação de debilidade da China imperial, agravada pelas derrotas militares frente às potências estrangeiras, como nas guerras do ópio, por exemplo, levou muitos setores da "classe média" chinesa a proporem uma necessidade de reformas políticas que permitissem à China conseguir o desenvolvimento econômico e social que havia atingido as potências ocidentais e o Japão, especialmente, pois se tratava de um país asiático e que, como tal, muitos chineses viam como modelo a imitar.
O Japão havia conseguido um desenvolvimento econômico destacado após a restauração Meiji, e muitos intelectuais defendiam a necessidade de que a dinastia Qing, que governava China, empreendesse também reformas necessárias para se atingir um modelo de monarquia constitucional, mantendo-se assim a tradição imperial e, ao mesmo tempo, adotando um sistema político moderno, imprescindível para que a China pudesse acompanhar as revoluções industrial e tecnológica, saindo, dessa forma, de seu estado relativamente atrasado. Frente à estas correntes, outros reformadores mais radicais propunham, inclusive, a necessidade de destronar a dinastia Qing, vista por muitos como uma dinastia "estrangeira", devido à sua origem manchu, e proclamar uma república.
O ideólogo republicano mais importante dos últimos anos da dinastia Qing foi Sun Yat-sen, que já em 1895, depois de ter fundado a Sociedade para a Regeneração Chinesa (興中會, xīngzhōnghuì), tentou organizar uma revolução contra a dinastia Qing na cidade de Guangzhou. A sublevação fracassou e Sun Yat-sen viu-se obrigado a fugir da China, num exílio que o levaria aos Estados Unidos e, posteriormente a Canadá, Europa e Japão.
Desta maneira, em menos de três dias, Wuhan, a triple metrópole de Yangzi, estava em poder de um exército rebelde ao serviço da causa republicana, apesar da falta de organização do movimento. Na data do 10 de Outubro, o "dobro 10" (雙十 / 双十 Shuāng Shí), converter-se-ia na festa nacional da República de China e, ainda hoje, se comemora como tal em Taiwan.
Explicação:
nao coube tudo