O CÉU AMEAÇA A TERRA [...] Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul. Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e, bem devagarinho, foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em pé e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu, servindo de esteios, impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem experimentando tocar o céu com as mãos...Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, “mawir” na língua tupi-mondé dos índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas. Era um nambu redondinho, como a abóbada celeste. O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com plumas de mawir. Espanto e alívio! A cada flechada do garotinho, o céu subia um bom pedaço. Foram três, até o céu ficar como é hoje. Em muitos outros povos indígenas, do Brasil e do mundo, há narrativas parecidas ou diferentes sobreo mesmo assunto. Fazem-nos pensar por que céu e Terra estão separados agora... O povo tupari, de Rondônia, por exemplo, conta que era a árvore do amendoim que segurava o céu. (Bem antigamente, dizem, o amendoim crescia em árvore, em vez de ser planta rasteira.) Esse texto é da apostila de Língua Portuguesa do 7º ano página 13 pode relacionar ao período que estudamos sobre o domínio de um país europeu que dominou essa região entre 1500 a 1822, escravizando, matando e explorando os indígenas.
Portugal
Qual é o país que isso aconteceu?
1 Espanha
2 Inglaterra
3 França
4 Holanda
marilzajm2010:
O texto foi escrito por
Respostas
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12
Resposta:
Texto foi escrito por Betty Mindlin
Explicação: em 1/4/2007 espero ter ajudado :^
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4
RESPOSTA:
7 Fonte: GOMES, A. (org.). Eu conto, tu contas, ele conta... Estórias africanas. Lisboa: Mar Além/ Instituto Camões, 1999.
Disponível em:
<https://muralafrica.paginas.ufsc.br/files/2011/11/CONTOS_AFRICANOS.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2020.
8 MINDLIN, Betty.
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