• Matéria: Sociologia
  • Autor: kellrysouzacosta1
  • Perguntado 5 anos atrás

(ENEM, 2016) Na obra O Enigma do Capital (2011), o pensador e geógrafo David Harvey argumenta que o chamado mundo natural é objeto de grandes transformações pela atividade humana. Num trecho do livro, ele diz: “Os campos são preparados para a agricultura; os pântanos, drenados; as cidades, estradas e pontes, construídas; as plantas e os animais são domesticados e criados; os habitats, transformados; as florestas, cortadas; as terras irrigadas; os rios represados; as paisagens devastadas (servindo de alimento para ovinos e caprinos); os climas, alterados. Montanhas inteiras são cortadas ao meio à medida que minerais são extraídos, criando cicatrizes de pedreiras nas paisagens, com fluxos de resíduos em córregos, rios e oceanos; a agricultura devasta o solo e, por centenas de quilômetros quadrados, florestas e matas são erradicadas acidentalmente como resultado da ação humana, enquanto a queima das florestas na Amazônia, consequência da ação voraz e ilegal de pecuaristas e produtores de soja, leva à erosão da terra(...)” Harvey chama as ações relacionadas no trecho acima de “destruição criativa da terra” e isso, ao longo da História, produziu uma “segunda natureza”: a natureza remodelada pela ação humana. Entretanto nos últimos dois séculos, com o capitalismo, o crescimento dessa “destruição criativa” sobre a Terra tem aumentado enormemente. Na opinião de Harvey, por mais que muitos agentes (instituições, empresas etc.) atuem na produção dessa “segunda natureza”, os dois principais agentes da nossa época, que promovem a “destruição criativa da Terra” são: *

Respostas

respondido por: annynhacampos
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Resposta:

O Estado e O Capital

Explicação:

as modificações no meio ambiente são cada vez mais impulsionadas, principalmente no último século, porque o "capitalista que detém dinheiro deseja colocá-lo em qualquer lugar em que os lucros estejam."

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