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Resposta:
Resumo: A fluoretação das águas de abastecimento público é uma questão de
grande discussão nos dias atuais, devido a vários fatores como a falta de vigilância e
controle das concentrações do flúor e orientação da população sobre as várias formas de
ingestão do mesmo, como também dos benefícios e malefícios do uso do flúor, e ainda os
desafios para implantação do sistema de fluoretação das águas. Sendo assim, o objetivo
deste trabalho é abordar desde a descoberta do flúor presente na água como elemento capaz
de interferir nas condições de saúde bucal, ajudando no controle da cárie até suas
complicações, quando usado em excesso. A fluoretação é o acréscimo controlado de um
composto de flúor à água de abastecimento público com a finalidade de atuar no controle
da cárie dentária, sendo uma das principais e mais importantes medidas de saúde pública..
As normas e padrões para a fluoretação, a serem seguidos em todo o território nacional
foram estabelecidos pela Portaria Ministerial nº 635/Bsb, de 26 de dezembro de 1975.
Portanto, nas condições brasileiras atuais, não fluoretar a água ou interromper sua
continuidade deve ser considerada uma atitude juridicamente ilegal, cientificamente
insustentável e socialmente injusta. Fluorose dental é uma deficiência na mineralização do
esmalte devida à ingestão excessiva de fluoreto durante o crescimento dental. Como há
uma relação linear dose-efeito, os resultados dependem da quantidade de fluoreto e do
tempo que ele é mantido nos líquidos teciduais durante a mineralização do esmalte. O
aumento da prevalência de fluorose dental tem aumentado nas últimas décadas devido ao
vasto uso de outras formas de fluoreto, até mesmo em cidades que não utilizam fluoretação
no abastecimento público.