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Cadeia cinética aberta (CCA)
Faça uma visita a uma academia de musculação. Lá, você encontrará dezenas de exemplos de exercícios em cadeia cinética aberta. Podemos considerar que um movimento é dessa categoria quando a extremidade que o realiza está livre no espaço.
Para um exemplo mais claro, pense em uma cadeira extensora. Nela o corpo está estático, sem fazer qualquer movimento enquanto o exercício é realizado. Apenas os membros inferiores estão “soltos” para fazer o esforço.
Apesar de ser na academia que encontramos os exemplos mais claros de movimentos em CCA, outras modalidades também os utilizam. Um jogador de futebol que chuta uma bola, por exemplo, também tem seu membro inferior livre – ou seja, sem encontrar resistência.
Antes de modalidades como Treinamento Funcional ficarem populares, os movimentos em cadeia cinética aberta eram os mais usados. Podemos ver isso tanto na prática de atividade física quanto na reabilitação. Apesar disso, os movimentos em cadeia cinética fechada também se popularizaram bastante. Leia abaixo.
Cadeia cinética fechada (CCF)
A principal diferença entre os movimentos em CCA e CCF é o número de articulações recrutadas. Enquanto a CCA utiliza uma ou poucas articulações e tem influência mínima nas demais, a CCF faz um trabalho mais global.
Movimentos em cadeia cinética fechada são aqueles nos quais as extremidades do corpo encontram resistência ou estão fixas. Eu sei que sempre menciono esse exercício, mas ele realmente é um bom exemplo: o agachamento.
Ao agachar, os membros inferiores encontram resistência do solo. Assim, o movimento que começa nos membros inferiores se espalha para todo o resto da cadeia cinética.
Esse conceito recebeu atenção primeiro dos profissionais da reabilitação – os fisioterapeutas foram os primeiros a usar a CCF para os exercícios. Posteriormente, a Educação Física seguiu essa tendência, adotando esses movimentos inclusive no Treinamento Funcional.
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