• Matéria: História
  • Autor: robinhosz
  • Perguntado 5 anos atrás

Leia o trecho a seguir: “[…] é quase impossível que nossos juízos sejam tão puros e tão sólidos como teriam sido se tivéssemos tido inteiro uso de nossa razão desde a hora de nosso nascimento, e se tivéssemos sido conduzidos sempre por ela.” (DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Martins Fontes. 1996, p. 17).

A Razão Cartesiana inaugurou, na modernidade, uma forma de se pensar a partir de uma linguagem racionalista, inspirada em modelos matemáticos. Esse modelo racional pretendia servir como guia para o conhecimento da realidade. Sobre o método cartesiano, é correto afirmar que:

a) tem sua formulação mais bem acabada na obra “Crítica da Razão Pura”.

b) consistia em colocar o mundo, a realidade, “entre parênteses”, operando assim em uma “redução fenomenológica”.

c) foi duramente combatido pelos filósofos contemporâneos a Descartes, não tendo assim exercido influência em nenhuma geração posterior.

d) consistia em duvidar de tudo e, a partir da dúvida, reconduzir o pensamento à possibilidade da realidade, processo que se sintetiza na frase: “penso, logo existo”.

Respostas

respondido por: joserobsonsiqueira23
98

Resposta:

Letra D

Explicação:

O racionalismo cartesiano desenvolveu o método da dúvida sistemática, ou dúvida metódica, que consistia em reduzir a realidade ao plano da pura razão, da faculdade do pensamento. A síntese “penso, logo existo”, proposta por Descartes, exprime sua compreensão de que a realidade, isto é, a existência, só pode ser fundamentada pela possibilidade do pensamento. Para Descartes, se não chegássemos, via dúvida metódica, à verdade do “eu penso”, não poderíamos afirmar que existimos.


robinhosz: Obrigado
respondido por: gabriellabap
23

Resposta:

Letra D

Explicação:

O racionalismo cartesiano desenvolveu o método da dúvida sistemática, ou dúvida metódica, que consistia em reduzir a realidade ao plano da pura razão, da faculdade do pensamento. A síntese “penso, logo existo”, proposta por Descartes, exprime sua compreensão de que a realidade, isto é, a existência, só pode ser fundamentada pela possibilidade do pensamento. Para Descartes, se não chegássemos, via dúvida metódica, à verdade do “eu penso”, não poderíamos afirmar que existimos.

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