Leia o trecho a seguir: “[…] é quase impossível que nossos juízos sejam tão puros e tão sólidos como teriam sido se tivéssemos tido inteiro uso de nossa razão desde a hora de nosso nascimento, e se tivéssemos sido conduzidos sempre por ela.” (DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Martins Fontes. 1996, p. 17).
A Razão Cartesiana inaugurou, na modernidade, uma forma de se pensar a partir de uma linguagem racionalista, inspirada em modelos matemáticos. Esse modelo racional pretendia servir como guia para o conhecimento da realidade. Sobre o método cartesiano, é correto afirmar que:
a) tem sua formulação mais bem acabada na obra “Crítica da Razão Pura”.
b) consistia em colocar o mundo, a realidade, “entre parênteses”, operando assim em uma “redução fenomenológica”.
c) foi duramente combatido pelos filósofos contemporâneos a Descartes, não tendo assim exercido influência em nenhuma geração posterior.
d) consistia em duvidar de tudo e, a partir da dúvida, reconduzir o pensamento à possibilidade da realidade, processo que se sintetiza na frase: “penso, logo existo”.
Respostas
Resposta:
Letra D
Explicação:
O racionalismo cartesiano desenvolveu o método da dúvida sistemática, ou dúvida metódica, que consistia em reduzir a realidade ao plano da pura razão, da faculdade do pensamento. A síntese “penso, logo existo”, proposta por Descartes, exprime sua compreensão de que a realidade, isto é, a existência, só pode ser fundamentada pela possibilidade do pensamento. Para Descartes, se não chegássemos, via dúvida metódica, à verdade do “eu penso”, não poderíamos afirmar que existimos.
Resposta:
Letra D
Explicação:
O racionalismo cartesiano desenvolveu o método da dúvida sistemática, ou dúvida metódica, que consistia em reduzir a realidade ao plano da pura razão, da faculdade do pensamento. A síntese “penso, logo existo”, proposta por Descartes, exprime sua compreensão de que a realidade, isto é, a existência, só pode ser fundamentada pela possibilidade do pensamento. Para Descartes, se não chegássemos, via dúvida metódica, à verdade do “eu penso”, não poderíamos afirmar que existimos.