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Resposta:
acho que e isso
Explicação:
Embora haja uma especificação quanto ao uso do termo, a filosofia contemporânea entende que metafísica e ontologia são, na maior parte das vezes, sinônimos, muito embora a metafísica seja o estudo do ser e dos seus princípios gerais e primeiros, sendo portanto, mais ampla que o escopo da ontologia.
Cosmologia é o estudo do cosmos (kósmos), que significa, grosso modo, ordem do mundo. A cosmologia, assim, coloca o problema da ordenação do mundo e, por consequência do caos ou dos pontos caóticos que enxergamos no mundo.
Pode-se relacionar com o estudo da metafísica, mas não se confunde com o objeto da metafísica posto por Aristóteles.
Na metafísica Aristotélica é estudada a relação entre os seres e suas essências.
A metafísica aristotélica é a tentativa de compreender tudo a partir de princípios que são inteligíveis (que não são o mundo das ideias platônico, mas são o modelo de alma, segundo Aristóteles). Ser, em Aristóteles, não é existência. É essência (precedente à existência).
Metafísica literalmente significa “além da física”, mas o nome surgiu de uma decisão puramente “editorial” de Andrônico de Rodes, porque os livros da filosofia primeira foram colocados atrás dos de física. Daí, ao acaso, nasce o nome da suprema ciência filosófica. A metafísica aponta uma superação definitiva do horizonte da filosofia dos pré-socráticos.
Aristóteles analisa quatro definições:
- Metafísica indaga as causas e os princípios primeiros, ou supremos
- Metafísica indaga o ser enquanto ser
- Metafísica indaga a substancia
- Metafísica indaga Deus e a substancia suprassensível
1- Causa e principio são aquilo que funda, que estrutura.
2- Faz referência direta à definição 3, posto que entre a univocidade e equivocidade pura de significados há uma via intermediária, algo uno, que é a substância. Substancia é o centro unificador dos sentidos do ser. Ser enquanto ser significa substancia, que sempre deve estar em referência ao centro unificador da multiplicidade dos significados do ser. (Esses múltiplos significados abrangem os acidentes (ser músico, por exemplo)), categorias ( qualidade, quantidade, relação, agir, suportar, onde e quando) e do ser como potencia e como ato.
3-Mas o que é a substância? Aristóteles vai partir das coisas menos cognoscíveis por natureza (as coisas sensíveis) em direção àquelas mais cognoscíveis por natureza (as inteligíveis). Fazendo um status questionis, ele identifica a substancia na forma, na matéria e no sínolo (união concreta entre forma e matéria). A forma é a íntima natureza das coisas, “o que é”, ou a essência delas. A forma do homem é sua alma, aquilo que faz dele um ser vivente racional. No fundo, é somente a forma que será a substancia por excelência, porque ela é quem cumpre com as 5 caracteristiacs definidoras das substancias:
- o que não é inerente a outra coisa nem predicado de outra coisa
- o que pode subsistir por si ou separadamente do resto, autonomamente
- o que é “algo de determinado”, nem universal nem abstrato
- o que tem unidade intrínseca e não é mero agregado de partes não organizadas
- o que é ato ou em ato (não puramente em potência). Aqui Aristóteles resolve as aporias eleáticas do devir e do movimento. Elas deslizam no núcleo do ser, pois não indicam uma passagem do não-ser absoluto ao ser, mas do ser em potência ao ser em ato. E a potência existe sempre em função do ato. O ato tem absoluta superioridade sobre a potência. É a forma que informa tanto matéria quanto sínolo.
4-Da substancia suprassensível: Tempo e movimento são incorruptíveis.
Para explicar esse movimento eterno, ele pensa em um Primeiro Princípio que seja igualmente eterno e imóvel. Além disso, deve ser isento de potencialidade, pois o movimento que causa está sempre em ato. E ele move como o objeto de amor atrai o amante. Deus move atraindo. Esse mundo, portanto, não teve um começo onde tudo era caos e antes de se tornar ordem. Esse caos seria potencia, o que é incompatível com a prioridade que o ato tem sobre a potencia.
Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/42462092
