Compare a vida dos pobres de Paris com a vida nos nobres em Versalhes. O que você pensa sobre a atitude de Luís XIV e a atitude de São Vicente de Paulo e de santa Luísa de marillac ?
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Para a maioria dos que visitam o Palácio de Versalhes, a 25 quilômetros da capital francesa, luxo, riqueza e ostentação dominam o passeio. Decoração suntuosa em infinitos cômodos e salões levam à história de um império que não poupou esforços, do povo pobre, para sustentar a vida abastada de reis e rainhas e nobres. São cerca de 700 quartos, 2.153 janelas, num habitáculo onde viviam 2.000 integrantes da nobreza, sem contar a criadagem. Alguns historiadores falam em algo em torno de 20 mil pessoas. Cenas de um modelo de governo e de acumulação de riqueza que levou o país a uma das mais drásticas revoluções da humanidade, a Revolução Francesa, que influenciou o mundo com seus ideais de liberdade, igualdade e fraternidade – hoje rapidamente esquecidos a cada estouro de bolha financeira.
Versalhes começou a ser construído em 1668, para representar a glória do reinado de Luís XIV, conhecido como Rei Sol, e era também a forma que a nobreza encontrou de ficar um pouco mais distante de seus súditos e críticos, que se aglutinavam em Paris e outras regiões da França. Seu filho, Luís XV, subiu ao trono com apenas 5 anos, e gozou de toda essa opulência até a morte, aos 59 anos, em 1774. Caberia a seu sucessor arcar com os efeitos da vida mansa levada pelos antepassados.
Pouco preocupado com os problemas do reino, Luís XVI se casa com Maria Antonieta e segue a vida ilhado em seu castelo, sem perceber o clamor popular cada vez mais alto. Nasce daí uma anedota que por muito tempo atribui-se à rainha, que ao ser indagada por um grupo de miseráveis a reclamar não ter pão para se alimentar, teria respondido: “Se não tem pão, que comam brioches”. Embora seja consenso entre os historiadores que a frase não foi dita por Maria Antonieta, era muito usada para incitar a população e os inimigos do rei.
Deu no que deu. Em 5 de outubro de 1789, Versalhes foi invadido e a família real detida e levada para uma prisão em Paris. A Revolução Francesa fazia vítimas na nobreza e invertia o ciclo do poder – aboliu os direitos feudais, a servidão e serviu de base para a declaração dos princípios universais do homem. Quatro anos mais tarde, Luís XVI e Maria Antonieta seriam levados à guilhotina, engenhoca cujo nome é derivado de seu inventor, um francês chamado Joseph-Ignace Guillotin.