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A Idade do Bronze é um período da civilização no qual ocorreu o desenvolvimento desta liga metálica,[1] resultante da mistura de cobre com estanho. Iniciou-se no Oriente Médio em torno de 3300 a.C. substituindo o Calcolítico, embora noutras regiões esta última idade seja desconhecida e a do bronze tenha substituído diretamente o período neolítico. Na África subsaariana, o neolítico é seguido da idade do ferro.
Não se sabe ao certo com a extração do ferro começou, entretanto evidências mostram que também foi iniciado na Antólia durante a Idade dos Metais. O metal tinha o processo de fundição semelhante ao dos outros metais. Entretanto, as fornalhas não atingiam a temperatura ideal para a fundição do ferro (1.530°C) e os ferreiros precisavam dar golpes para retirar as impurezas do metal. Depois o ferro era enviado novamente para o forno e novamente batido para formar uma massa esponjosa.
A técnica era repetida até formar uma barra de ferro pura, resistente e maleável. Os objetos eram posteriormente moldados, acabamentos criados e falhas corrigidas. O domínio do ferro permitiu criar ferramentas para auxiliar no plantio agrícola, como a enxada e o arado de metal. Também colaborou para criar utensílios domésticos (potes, facas, panelas) e melhorar a construção de casas, pontes e fortalezas militares.
O uso do ferro se espalhou a partir do Mediterrâneo e depois de 500 anos já estava presente em toda Europa, onde era usado para a produção de joias e armamentos. Os indianos foram os responsáveis por aperfeiçoar a metodologia de construção de fornos e conseguiram alcançar a temperatura de fusão do ferro. Posteriormente, os chineses construíram um forno que superava a temperatura de 1.350°C.
A América também conseguiu desenvolver suas procedimentos para a elaboração de peças em bronze, ferro e cobre. Durante a Idade dos Metais, o continente também misturava proporções em ouro, prata e platina. Os povos conseguiram gerar a liga tumbaga que misturava cobre e ouro e era utilizada em produção de joias.