• Matéria: História
  • Autor: CalaMary
  • Perguntado 5 anos atrás

Referente a Primeira Guerra Mundial, responda:

1 -
A) Quantos anos durou a guerra?
B) Como ficaram divididos os blocos através das alianças?

2 - Quais foram as fases da Primeira Grande Guerra?

3 - Que grandes acontecimentos mudaram o rumo da guerra na terceira fase?

4 -
A) Como terminou a Primeira Guerra Mundial?
B) O que foi o Tratado de Versalhes e que condições eles propunham aos países derrotados?

Respostas

respondido por: kamehameha6
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Resposta:

1-a) 4 anos.

b) Dois blocos principais em disputa: A Tríplice Entente, formada em 1907 e composta pela Rússia, Reino Unido e França. O outro bloco, a Tríplice Aliança, englobava a Alemanha a Itália e o Império Austro-Húngaro.

2- As fases da Primeira Guerra Mundial foram divididas em três: a guerra de movimento, a guerra de posições e as ofensivas de 1918.

3- A Ofensiva dos Cem Dias foi o período final da Primeira Guerra Mundial, em que os Aliados lançaram uma série de ofensivas contra os Impérios Centrais na Frente Ocidental, de 8 de agosto de 1918 a 11 de novembro de 1918. A ofensiva forçou os exércitos alemães a recuarem para trás da Linha Hindenburg culminando no Armistício de Compiègne. A Ofensiva dos Cem dias não se refere a uma batalha ou estratégia em particular, mas sim a conjunto de acções Aliadas bem-sucedidas que tiveram início com a Batalha de Amiens e até ao fim com a grande ofensiva.

4-a) Com a vitória da Tríplice Entente.

b) Tratado de Versalhes (1919) foi um tratado de paz assinado pelas potências europeias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial, sendo que a Alemanha o classificou como diktat (imposição).

Condições

O tratado tinha criado a Liga das Nações, um dos objetivos maiores do presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson. A Liga das Nações pretendia arbitrar disputas internacionais para evitar futuras guerras. Só quatro dos chamados Quatorze Pontos de Wilson foram concretizados, já que Wilson era obrigado a negociar com Clemenceau, Lloyd George e Orlando alguns pontos para conseguir a aprovação para criação da Liga das Nações.[1] A visão mais comum era que a França de Clemenceau era a mais vigorosa na luta por uma represália contra a Alemanha, já que grande parte da guerra tinha sido no solo francês.

Cedências territoriais

Outras cláusulas incluíam a perda das colônias alemãs e dos territórios que o país tinha anexado ou invadido num passado recente:

Alsácia-Lorena, os territórios cedidos a Alemanha no acordo de Paz assinado em Versalhes em 26 de Janeiro de 1871 e o Tratado de Frankfurt em 10 de Maio de 1871, seriam devolvidos a França (área 14 522 km², 1 815 000 habitantes, 1905).

A Sonderjutlândia seria devolvida a Dinamarca se assim fosse decidido por um plebiscito na região (toda a região da Schleswig-Holstein teve o plebiscito, sendo a Sonderjutlândia a única região a se decidir separar) (3 984 km², 163 600 habitantes, 1920).

As províncias de Posen e Prússia Oriental, que a Prússia Ocidental tinha conquistado nas Partições da Polônia eram devolvidas após a população local ter ganho a liberdade na Revolução da Grande Polônia (área 53 800 km², 4 224 000 habitantes, 1931).

Hlučínsko, região da Alta Silésia, para a Checoslováquia (316 ou 330 km² e 49 000 habitantes)

Parte leste da Alta Silésia para a Polônia (área 3 214 km², 965 000 habitantes) apesar do plebiscito ter apontado que 60% população preferia ficar sob domínio da Alemanha.

As cidades alemãs de Eupen e Malmedy para a Bélgica.

A região de Soldau da Prússia Oriental a Polônia (área de 492 km²).

Parte setentrional da Prússia Ocidental, Klaipėda, sob o controle francês, depois transferida para a Lituânia.

Na parte oriental da Prússia Ocidental e na parte sul da Prússia Oriental, Vármia e Masúria, pequenas partes para a Polônia.

A província de Sarre para o comando da Liga das Nações durante 15 anos.

A cidade de Danzig (hoje Gdańsk, Polônia com o delta do Rio Vístula foi transformada na Cidade Livre de Danzig sobre o controlo da Liga das Nações (área de 1 893 km², 408 000 habitantes, 1929).

O artigo 156 do tratado transferiu as concessões de Shandong, da China para o Japão ao invés de retornar a região à soberania chinesa. O país considerou tal decisão ultrajante o que levou a movimentos como o Movimento de Quatro de Maio, que influenciou a decisão final chinesa de não aderir ao Tratado de Versalhes. A República da China declarou o fim da guerra contra a Alemanha em Setembro de 1919 e assinou um tratado em separado com a mesma em 1921.

Reparações de guerra e cláusulas de culpa

O artigo 231 do Tratado (a cláusula da 'culpa de guerra') responsabilizou unicamente a Alemanha por todas as 'perdas e danos' sofridas pela Tríplice Entente durante a guerra obrigando-a a pagar uma reparação por tais atos. O montante total foi decidido entre a Tríplice Entente na Comissão de Reparação. Em Janeiro de 1921 esse número foi oficializado em 269 bilhões de marcos, dos quais 226 bilhões como principal, e mais 12% do valor das exportações anuais alemãs - um valor que muitos economistas consideraram ser excessivo. Mais tarde, naquele ano, a dívida foi reduzida para 132 bilhões, o que ainda era considerado uma soma astronômica para os observadores germânicos.

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