• Matéria: Pedagogia
  • Autor: andreaplopes
  • Perguntado 5 anos atrás

Mudanças que afetam o modo como os indivíduos não escolarizados e/ou pouco escolarizados sobrevivem em sociedades letradas,1 tendo em vista que eles desenvolvem estratégias para lidar com a escrita, ainda que não o façam de maneira convencional. Supomos, no entanto, que o escopo das mudanças, anteriormente mencionadas, restringe-se, sobretudo, a meios acadêmico-científicos, não tendo alcançado, de modo efetivo, outros segmentos sociais, nem mesmo no que se refere a agências de letramento como a escola, que persiste em ver e perceber os educandos da alfabetização de jovens e adultos como alguém que não tem bagagem de conhecimento sobre a escrita. No que diz respeito à imagem de si dos alfabetizandos: Escolha uma: a. esta sofre influências da primazia atribuída a saberes e experiências dependentes da escrita em nossa so­ciedade em detrimento de saberes e experiências construídos e compartilhados em práticas orais cotidianas. Não se trata, pois, de uma imagem inerente de si, mas de uma imagem socialmente construída, que resulta de avaliações sociais sobre grupos não alfabetizados (Ratto, 2003). b. Em um contexto como de antigamente, em que novos paradigmas desconstroem a fixidez de conceitos que gravitam em torno de concepções sobre a identidade dos sujeitos contemporâneos (Grigoletto, 2006), seria negligência desconsiderar o modo como tradicionalmente temos nos reportado aos indivíduos não alfabetizados. c. São raras as ocasiões em que nos referimos à imagem dos indivíduos não alfabetizados com categorias eminentemente subjetivas, como é o caso da propalada baixa autoestima atribuída às pessoas que não leem nem escrevem convencional­mente, por falta de inserção em modos de ler e escrever socialmente reconhecidos. d. Em EJA percebemos a importância de debater sobre a noção de autoestima que é veiculada no campo da alfabetização de jovens, a fim de situá-la em relação à mudança de paradigma decorrente da penetração do letramento e seu impacto em práticas sociais. e. debater sobre a noção de autoestima no campo da alfabetização de jovens e crianças, na perspectiva de buscar possibilidades de repensá-la à luz da noção de face, que, a nosso ver, exorbita a visão psicológica prevalente na circulação do conceito de autoestima.

Respostas

respondido por: juliafuganholi
1

Resposta:

a)

Explicação:

a. esta sofre influências da primazia atribuída a saberes e experiências dependentes da escrita em nossa so­ciedade em detrimento de saberes e experiências construídos e compartilhados em práticas orais cotidianas. Não se trata, pois, de uma imagem inerente de si, mas de uma imagem socialmente construída, que resulta de avaliações sociais sobre grupos não alfabetizados (Ratto, 2003).

Perguntas similares