Neste desafio você estará à frente da diretoria financeira de uma média empresa, que percebe estar crescendo muito rápido (este é um bom sinal) , mas é visto também que tal crescimento está acima do que a própria geração de caixa é capaz de suportar (o que não é, necessariamente, ruim). O que fazer ao perceber que sua empresa está crescendo muito rápido, mas que tal crescimento está acima do que a própria geração de caixa é capaz de suportar? Para concluir este desafio, você deverá comparar todas as alternativas apresentadas a seguir para resolver esse problema, explicando as principais características de cada uma delas, e em qual caso cada uma é a mais apropriada.
Obs.: Se for necessário realizar alguma operação matemática, deve ser apresentado o raciocínio completo e não apenas o resultado final.
Grupo A: emissão de novas ações; aumento da alavancagem financeira; redução da distribuição de dividendos.
Grupo B: corte lucrativo, terceirização e aumento de preços.
Respostas
Resposta:
Padrão de resposta esperado
Grupo A:
I - Emissão de novas ações: embora seja a solução mais atrativa, ela demora mais que as outras (deste grupo) para ser implantada, e sua eficiência dependerá mais de fatores externos (situação do mercado no momento do lançamento das ações, momento econômico do país, sensibilidade dos investidores etc.) do que da própria empresa.
II - Aumento da alavancagem financeira: fazer mais dívidas é a estratégia mais rápida, mas na maioria dos casos a mais cara. Deve ser analisada como a última alternativa, exceto se esta for adotada para resolver uma situação momentânea, que será resolvida no curto prazo.
III - Redução da distribuição de dividendos: é considerada a ideal por alguns autores, por que não possui valor mínimo e só não pode ser negativa. É limitada ao valor dos dividendos a distribuir. Ou seja, se a empresa precisa de um reforço de caixa de R$ 1 milhão, por exemplo, e os dividendos a distribuir equivalem a R$ 600 mil, mesmo que a distribuição seja totalmente cancelada, ainda faltarão R$ 400 mil no caixa.
Grupo B:
I - Corte lucrativo: é a estratégia de vender as operações marginais (as menos lucrativas) e reservar todo o recurso financeiro para as mais lucrativas. Esta é uma alternativa que parece muito simples, mas que, na prática, deve ser tomada com extrema cautela, para que não seja vendida uma parte essencial das operações principais, sob o risco de inviabilizá-las.
II – Terceirização: é quando uma empresa deixa de efetuar determinada atividade, internamente, e passa a obtê-la de um fornecedor externo. Esta é outra estratégia que requer um demorado estudo antes de sua implementação, porque pode criar um grande problema para a empresa.
III - Aumento de preços: a elevação de preços produz efeito inverso no volume de vendas, tendendo a equilibrar a demanda. No improvável caso das vendas continuarem crescendo, o lucro excedente, proporcionado pela elevação do preço, deverá ser o suficiente para sustentar o crescimento residual da empresa.
Explicação:
Resposta:
Padrão de resposta esperado
Grupo A:
I - Emissão de novas ações: embora seja a solução mais atrativa, ela demora mais que as outras (deste grupo) para ser implantada, e sua eficiência dependerá mais de fatores externos (situação do mercado no momento do lançamento das ações, momento econômico do país, sensibilidade dos investidores etc.) do que da própria empresa.
II - Aumento da alavancagem financeira: fazer mais dívidas é a estratégia mais rápida, mas na maioria dos casos a mais cara. Deve ser analisada como a última alternativa, exceto se esta for adotada para resolver uma situação momentânea, que será resolvida no curto prazo.
III - Redução da distribuição de dividendos: é considerada a ideal por alguns autores, por que não possui valor mínimo e só não pode ser negativa. É limitada ao valor dos dividendos a distribuir. Ou seja, se a empresa precisa de um reforço de caixa de R$ 1 milhão, por exemplo, e os dividendos a distribuir equivalem a R$ 600 mil, mesmo que a distribuição seja totalmente cancelada, ainda faltarão R$ 400 mil no caixa.
Grupo B:
I - Corte lucrativo: é a estratégia de vender as operações marginais (as menos lucrativas) e reservar todo o recurso financeiro para as mais lucrativas. Esta é uma alternativa que parece muito simples, mas que, na prática, deve ser tomada com extrema cautela, para que não seja vendida uma parte essencial das operações principais, sob o risco de inviabilizá-las.
II – Terceirização: é quando uma empresa deixa de efetuar determinada atividade, internamente, e passa a obtê-la de um fornecedor externo. Esta é outra estratégia que requer um demorado estudo antes de sua implementação, porque pode criar um grande problema para a empresa.
III - Aumento de preços: a elevação de preços produz efeito inverso no volume de vendas, tendendo a equilibrar a demanda. No improvável caso das vendas continuarem crescendo, o lucro excedente, proporcionado pela elevação do preço, deverá ser o suficiente para sustentar o crescimento residual da empresa.
Explicação: