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O termo “lepra” tem sido empregado, há milênios, em associação a situações degradantes. Esse aspecto negativo, culturalmente construído, possui um caráter ficcional que se origina em tentativas não científicas de explicar o desconhecido. O preconceito foi ampliado com o cristianismo, quando a doença passou a ser entendida como consequência do castigo divino. É comum a utilização do termo “lepra” no sentido de falhas de ordem moral. Para contrapor essa visão estigmatizante, surgem livros de cunho autobiográfico e documentários que têm por objetivo transmitir experiências individuais, denunciar o sofrimento causado pelas políticas de isolamento e reduzir o preconceito relacionado à doença. Pretendemos ampliar a compreensão do sofrimento humano que está por trás da lepra e avançar no processo de desconstrução do preconceito ao explorar alguns lugares de memória de relevância histórica.
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