• Matéria: História
  • Autor: garcezin
  • Perguntado 5 anos atrás

O Nacionalismo em todos os paises e governos (não só no nazismo) nega religião??

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respondido por: barbarakubota2
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Resposta:

RESUMO

Nação e nacionalismo correspondem a realidades que têm forte impacto sobre a política e se encontram vinculadas ao fato mais concreto da realidade quotidiana de todos os indivíduos, que é o Estado. Na periferia, o nacionalismo tem natureza radicalmente distinta dos movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa, os quais tiveram sua reputação manchada pelo nazi-fascismo. O mundo real do século XXI é um mundo em que proliferam os conflitos e as divergências dentro e entre os Estados, e em que a elaboração permanente de normas e a atividade política incessante são realidades inescapáveis. As tentativas dos Estados no centro do sistema mundial de impor políticas econômicas e sociais, as crescentes assimetrias de riqueza e de poder, e a tentativa dos Estados do centro de impor à periferia, pela violência ou pela pressão econômica, mudanças de regime político e econômico fazem ressurgir com mais força os movimentos antiglobalização e os nacionalismos.

Nação

Ao final do Império Romano, as invasões das tribos bárbaras que viriam a ocupar as províncias romanas e a estabelecer os feudos, territórios em que os diversos líderes tribais tinham reconhecida sua soberania política e militar, ainda que mais ou menos limitada, estabelecem pela primeira vez, pela diferenciação de idiomas e de raças em fusão com os habitantes, as línguas locais e o latim popular, as sementes das nações e dos Estados modernos. A Igreja nesse processo teve especial relevância na medida em que esses senhores feudais iriam se convertendo ao cristianismo e reconheciam a autoridade de Roma.

Esses sistemas feudais, frouxamente submetidos a um poder central, em geral o senhor de um feudo territorial e populacionalmente maior, correspondiam a um conjunto de feudos, territórios pequenos que, por força dos diversos sistemas de herança política (que aliás era também patrimonial), do regime de morgadio e de casamentos, viriam a se agregar progressivamente. As divergências sobre direitos hereditários, as guerras de conquista e a relação pessoal patrimonial dos senhores feudais com os seus territórios fariam que periódica e eventualmente populações de distintas origens passassem a estar submetidas à soberania de distintos senhores.

Assim se formaram os Estados Nacionais europeus, os quais, na realidade, não correspondiam a nações homogêneas, mas agrupavam populações de distintas origens étnicas, com diferentes graus de miscigenação, com distintas tradições e, às vezes, religiões. Nesses Estados vigiam regimes absolutistas cujo fundamento era a doutrina do direito divino dos reis sobre todos os seus súditos (incluindo os nobres descendentes dos senhores feudais), monarcas que se apoiavam mutuamente nessa pretensão. Esses monarcas absolutos tinham o suporte ideológico de Roma, até que o protestantismo veio a opor ferozmente, em guerras sangrentas, alguns desses Estados, que continuavam, todavia, a acreditar e a defender a doutrina do direito divino dos reis.

A idéia de que o Estado nasce com a nação não corresponde à realidade na maior parte dos casos, pois a nação seria de fato uma construção ideológica posterior, tendo muitas vezes a nação sido "construída" pelo Estado. A emergência natural das nações teria sido em realidade impossível em razão da ignorância das massas, da diversidade de etnias e de religiões, da ausência de tradições reais, efetivas, da tardia fixação das línguas, das difusas tradições orais e, portanto, a emergência de uma nação teria sido somente possível após o surgimento do Estado moderno, que organiza uma administração central do Estado, e como conseqüência dos programas de educação pública, do serviço militar e da vontade dos dirigentes de unificar as populações. Todavia, se isso ocorre, ou seja, se as nações foram construídas pelos Estados, torna-se necessário procurar esclarecer como surgiram os Estados.

Assim, nação e nacionalismo, apesar de serem conceitos difusos, correspondem a realidades que tiveram e têm forte impacto sobre a realidade política e se encontram estreitamente vinculadas a um outro conceito que, além de conceito, é o fato mais concreto da realidade cotidiana de todos os indivíduos, que é o Estado. Todas as questões teóricas e práticas relativas a nação e a nacionalismo, como em que medida a cada nação deveria corresponder um Estado; se as nações para serem consideradas como tal deveriam ser étnica, idiomática ou religiosamente homogêneas; se o nacionalismo seria sempre uma manifestação política perversa e perigosa; se o nacionalismo tende ao nazismo, e assim por diante, passam a ter um interesse especial quando examinadas à luz da noção e da realidade do Estado.

espero ter ajudado:)


garcezin: é sim ou n meu amigo
garcezin: me ajuda ai
barbarakubota2: Já coloquei a resposta
garcezin: mas me fala se é sim ou n
garcezin: pq se n eu vou denuncia
garcezin: pq cola um texto n é responde amigo
barbarakubota2: não
barbarakubota2: pronto ta feliz?
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