• Matéria: Geografia
  • Autor: bemvindoaohospicio1
  • Perguntado 5 anos atrás

descreva a crise dos refugiados venezuelanos
É URGENTEE


rosanagoncalves31198: eu perdi tempo obgd

Respostas

respondido por: 4542457507
20

Resposta:

Acnur: Venezuela tem segunda maior crise de refugiados do mundo após Síria. BR. ... Desde 2015, mais de 4,5 milhões de pessoas foram forçadas a sair de suas casas para escapar da crise político-econômica no país. E de acordo com a ONU, até 2020, o número pode subir para 6,5 milhões.


bemvindoaohospicio1: obrigadoooo
AmandaSantiagoBarcel: obrigada!
JoLeAaA: Obgg
respondido por: rosanagoncalves31198
4

Resposta:

A crise econômica venezuelana bate à nossa porta. Cerca de 30 mil venezuelanos já migraram para o Brasil desde janeiro de 2015. Desses, 1.805 entraram com pedido de refúgio político neste ano. Isso é sete vezes o número de todo o ano passado. A governadora de Roraima, Suely Campos, criou um gabinete de crise. Ela se reúne nesta terça-feira em Brasília com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Representantes da Polícia Federal, do Ministério das Relações Exteriores e do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) vão visitar o Estado no dia 24, para fazer um diagnóstico da situação e propor “soluções duradouras” para a crise humanitária.

A onda de venezuelanos chega em um momento ruim, em que a crise econômica brasileira provoca um corte de repasses federais e estaduais para os municípios. A asfixia financeira prejudica os serviços públicos. Em Pacaraima, por exemplo, a cidade que mais recebe imigrantes, na fronteira com a Venezuela, os funcionários da saúde, da educação e do Conselho Tutelar estão sem receber os salários há três meses. A luz e o telefone da sede do Conselho Tutelar foram cortados por falta de pagamento, e a proprietária entregou uma ordem de despejo, por causa dos atrasos no aluguel.

A chegada dos venezuelanos, que começam a ir também para a capital do Estado, Boa Vista, representa uma sobrecarga nesses serviços, já em colapso. O secretário nacional de Justiça e Cidadania, Gustavo Marrone, disse que uma das hipóteses em estudo é distribuir os imigrantes por outros Estados brasileiros.

“Precisamos entrar num acordo para tentar resolver os problemas criados ou agravados por essa imigração”, disse a governadora, na primeira reunião diária do gabinete de emergência, nessa segunda-feira, 17. “Trata-se de algo importante para a qualidade de vida dos povos. O poder público tem a obrigação de garantir aos nacionais e aos estrangeiros o respeito a sua dignidade, e é pensando nisso que estamos buscando todas as alternativas para dar uma acolhida digna a essas pessoas.”

Em Pacaraima, principal cidade da fronteira entre os dois países, muitos venezuelanos estão dormindo nas ruas, e lutando para sobreviver. Os que vieram primeiro até conseguiram trabalhos melhores. Os recém-chegados disputam bicos como o de descarregar mercadorias para os caminhoneiros, que lhes rendem ao redor de R$ 10 por dia.

A governadora diz que a situação se tornou um problema de segurança pública, com o aumento de queixas de envolvimento dos imigrantes em crimes como tráfico de drogas e contrabando. Ela afirma também que o governo aumentou significativamente seus gastos com saúde e educação, e precisa da ajuda do governo federal. O número de venezuelanos atendidos no principal hospital público de Pacaraima aumentou 400% este ano. Hoje, já há mais pacientes estrangeiros do que brasileiros no hospital. As matrículas de alunos venezuelanos nas escolas públicas de Roraima subiram de 248 no ano passado para 999 este ano.

“A Venezuela vive uma crise econômica muito grande, e a sua população tem procurado o Brasil e as localidades mais próximas da fronteira para comprar os artigos que não consegue mais encontrar em seu país, como arroz, óleo, farinha, etc.”, observa o coronel Edivaldo Amaral, coordenador da Defesa Civil Estadual e comandante do Corpo de Bombeiros de Roraima. “No início desta intensa migração, os venezuelanos se concentravam em Pacaraima. De tempos para cá, eles também estão chegando à nossa capital, Boa Vista, o que está deixando a população da cidade muito preocupada. Além de um grande número de pessoas nas ruas, houve também um significativo aumento dos casos de prostituição. A tendência é esta situação se agravar cada vez mais, porque não há perspectivas de melhoras.”

O Mercosul assegura o livre trânsito de pessoas na fronteira. As autoridades em Roraima temem que, se confirmada a expulsão da Venezuela do bloco, em dezembro, haja um efeito manada, com os imigrantes entrando no Brasil com medo de as fronteiras serem fechadas. “Nós, do governo de Roraima, torcemos para que esse quadro político da Venezuela em relação aos seus parceiros do Mercosul seja resolvido o mais rapidamente possível”, afirma o coronel. “A situação é grave e pode se complicar ainda mais.”

Muitos dos venezuelanos que chegam ao Brasil pensam em obter status de refugiado político. O Conselho Nacional para os Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça, leva cerca de três meses para avaliar os pedidos. O Brasil tem 8.700 refugiados políticos. Muitos têm nível superior e até deixaram empresas ou bons empregos em seus países de origem, mas, aqui, passam a levar a vida de um brasileiro pobre, morando em favelas e lutando para sobreviver com um salário mínimo. Parte deles recebe o Bolsa Família.

 

espero ter ajudado


bemvindoaohospicio1: obrigado
rosanagoncalves31198: dnd
JoLeAaA: cara isso nao cabe em 6 linhas de um livro, tente resumir mais para ser mais facil o compreendimento do assunto
chifresdocooee: jesus
chifresdocooee: ;u;
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