• Matéria: Artes
  • Autor: Ysllem
  • Perguntado 5 anos atrás

Fale sobre o espetáculo DANÇA QUE NINGUEM QUER VER (2015) apresentado pela companhia Gira Dança de Natal (RN)?

Respostas

respondido por: laurakette
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Na linearidade do tempo estamos nós, como em um ponto. Dez anos se passam e as fissuras dessa linha são marcadas, sobretudo, por atitudes resistentes. Atitudes estas, que nos fazem existir enquanto sujeitos que dançam nesse período pós-moderno. A superexposição das condições de vida da Companhia Giradança, enquanto bando que (R) existe, a partir da contaminações/interferências provocadas pelos indivíduos residentes que, de algum modo, atravessaram o trajeto desse trabalho. Nos faz carnificar em dança as questões que nos assolam provisoriamente, mas sobretudo, incita-nos em responder, para além do título Dança que ninguém quer ver, a grande pergunta: Que dança é essa que nós queremos fazer/ser enquanto bando de dança? Para tanto, acreditamos ser essencial um trabalho de cunho processual e colaborativo, repleto de tensões e estrutura situacionais abertas à improvisação, que potencializem a fricção entre as particularidades destes seres dançantes no instante do acontecimento dança. Em suma, parafraseando Marcos Bragato, a tentativa será de tornar visível "a porcentagem daquilo que não se tornou vírus".
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respondido por: miguelvqv2
4

Resposta:

Na linearidade do tempo estamos nós, como em um ponto. Dez anos se passam e as fissuras dessa linha são marcadas, sobretudo, por atitudes resistentes. Atitudes estas, que nos fazem existir enquanto sujeitos que dançam nesse período pós-moderno. A superexposição das condições de vida da Companhia Giradança, enquanto bando que (R) existe, a partir da contaminações/interferências provocadas pelos indivíduos residentes que, de algum modo, atravessaram o trajeto desse trabalho. Nos faz carnificar em dança as questões que nos assolam provisoriamente, mas sobretudo, incita-nos em responder, para além do título Dança que ninguém quer ver, a grande pergunta: Que dança é essa que nós queremos fazer/ser enquanto bando de dança? Para tanto, acreditamos ser essencial um trabalho de cunho processual e colaborativo, repleto de tensões e estrutura situacionais abertas à improvisação, que potencializem a fricção entre as particularidades destes seres dançantes no instante do acontecimento dança. Em suma, parafraseando Marcos Bragato, a tentativa será de tornar visível "a porcentagem daquilo que não se tornou vírus".

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