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Resposta:
A partir do século XXI, observa-se que a doação de órgãos vem crescendo a cada ano. Segundo uma pesquisa feita pelo site Agências Brasil, os transplantes aumentaram cerca de 75% entre os anos de 2010 a 2017. Porém, mesmo com o crescimento de doadores, esses procedimentos não podem ser efetuados apenas com a permissão do doador, tem que haver a autorização dos familiares, que na maioria das vezes, recusam e impedem que esse método seja realizado. Isso ocorre devido à falta de informações em relação às doações e a falta de estrutura adequada em algumas regiões.
Inicialmente, pode-se dizer que no Brasil, assim como em outros países, a doação de órgãos após o falecimento do paciente só pode ser feita com a autorização de parentes e, de acordo com o Ministério da Saúde, a recusa da família em permitir a captação ainda acontece em 43% dos casos. Contudo, é fato que o principal motivo que leva a recusa está relacionado à falta de esclarecimento perante os procedimentos, e também existe uma grande dificuldade em compreender a condição em que o paciente e possível doador se encontra, principalmente quando relacionadas à morte encefálica.
Outrossim, mais um empecilho é a falta de estrutura. Os hospitais capacitados concentram-se nas regiões mais desenvolvidas do país. Enquanto isso no restante do país não há a infraestrutura necessária para o transporte do órgão e a realização do transplante e ficam bem despreparados às doações, limitando o salvamento de vidas.
Diante desse cenário, são necessárias algumas ações que busquem minimizar esse quadro. Cabe ao Ministério da Educação (MEC) a tarefa de instituir nas escolas palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate à falta de informação da população em relação às doações, visando ao efeito de diminuir a recusa dos familiares. É de responsabilidade do Governo Federal a função de investir em uma melhor infraestrutura nos hospitais por todo o país, com vista de que mais locais sejam capazes de realizar o procedimento. Desse modo, os principais obstáculos para a doação de órgãos no Brasil serão superados e mais vidas serão salvas.
espero ter ajudado!!!
Resposta:
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL
Explicação:
O Brasil está entre os países que mais acompanha a evolução dos procedimentos médicos; em 1954, foi realizado o primeiro transplante de órgãos no mundo, em Boston, dez anos mais tarde, rins são transplantados no Rio de Janeiro. No entanto, a disponibilidade de estrutura para as operações e o senso comum, acerca da possibilidade da doação de órgãos, não acompanham a demanda de pessoas esperando na fila para receber. Evidenciando, a necessidade de investimentos e conhecimento.
Analisando a situação estrutural dos hospitais e a grande quantidade de pessoas esperando para receber órgãos, percebe-se um desequilíbrio que delimita o sucesso dos procedimentos realizados. De acordo com a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), cerca de 70% dos órgãos doados se tornam inviáveis devido à carência de matérias e infraestrutura necessários para a realização de transplantes: ventilação mecânica, bolsas de sangue, estruturas que mantenham a temperatura corporal. Frente a isso, a legalidade que o governo oferece através de leis, como a número 9434 que torna legal no Brasil a doação de órgãos, é frustrante diante da falta de recursos.
Ao mesmo tempo, a falta de conhecimento sobre quem pode doar e as pessoas que irão receber diminui o contingente de doadores. Na série “Grey’s Anatomy”, um episódio retrata o receio de uma mãe em permitir que seu filho, já morto, seja doador; apenas quando é informada por uma médica a respeito dos pacientes que necessitam dos órgãos e a possibilidade de seu filho ajudar, é que resolve autorizar. Paralelamente, muitas famílias se encontram indecisas em ajudar, por não saberem a quem será destinado ou por alimentarem a esperança da recuperação do paciente em estados terminais, como a morte encefálica, por exemplo. Assim, enxerga-se a necessidade da disseminação de conhecimento com relação ao transplante de órgãos.
Tendo em vista os fatos supracitados, urge da parte do Ministério da Saúde, investir em infraestrutura e matérias necessário nas cirurgias de transplante, aumentando índice de procedimentos realizados e diminuindo a lista de espera, consequentemente, fazendo com que mais pessoas recebam órgãos. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, promover palestras com profissionais da saúde, ensinando sobre o processo de doação de órgãos e a demanda de receptores esperando, nas escolas; deste modo, a quantidade de doadores será maior. Logo, os problemas que impedem o acompanhamento, estrutural e socialmente, na evolução dos procedimentos médicos, serão sanados.
Obs::: COPIADO DA INTERNET ...