Respostas
Resposta:
O atual cenário em que se encontra o mundo, o labor, atividade essencial para a sociedade, responsável pela remuneração do corpo social, que vende seu tempo de trabalho em troca do próprio sustento, é precarizado das formais mais inusitadas e atuais possíveis, isto, tendo em vista, que a maior parcelo do poder econômico e político está na mão apenas da classe social média alta e alta, também ditos como classe A e B ou simplesmente “burgueses”. Outrossim, mulheres e pessoas pretas e pardas, são com espantosa frequência desvalorizadas dentro do âmbito trabalhista, e, minoritariamente ocupam cargos de chefia em grandes empresas ou entidades, nos cursos mais concorridos e conceituados das melhores universidades, que em sua maioria são ocupadas por estudantes de etnia branca.
Ainda assim, mesmo com o vasto leque no mercado trabalhista, é chocante que, raramente as pessoas que estão em cargos de maior nível hierárquico sejam mulheres, e “coincidentemente”, ao possuírem também etnias não branca, a probabilidade de atuar em um alto nível hierárquico caí ainda mais. O fato demonstra uma opressão e discriminação cultural. Ainda que haja parte desses indivíduos consigam inserir-se no meio trabalhista, eles provavelmente ocuparão cargos baixos, alguns se encontram em condições insalubres, salários inferiores ao equivalente ao seu labor desempenhado e situações injustas em um amplo espectro.
Com isso, pode-se fazer uma clara contextualização as obras de caráter marxista, sobre a ainda atual divisão do trabalho, em sua visão, a burguesia, classe dominante “estabelecia-se” diretamente ou de forma indireta as leis e condições de trabalho, ou seja, eles quem têm o poder sob a sociedade. Também podemos relacionar o cenário atual dentro do âmbito corporativo ao escravismo e à sua substituição pelo trabalho servil nos campos senhoriais, que deram espaço ao hodierno racismo estrutural, enrustido em pequenos atos, comentários e compensações salariais de indivíduos pretos e pardos.
Explicação:
Recebi nota máxima