A) Quem foram os carolíngios?
B) Quais as fragilidades do império carolíngios?
C) Como se deu o declínio do império carolíngios?
D) Quem foram os líderes dos últimos carolíngios?
Respostas
Resposta:
Explicação:
A) Quem foram os carolíngios?
O Império Carolíngio (800-888) foi um grande império dominado pelos francófonos na Europa Ocidental e Central durante o início da Idade Média. Era governado pela dinastia Carolíngia, que governava como reis dos Francos desde 751 e como reis dos Lombardos na Itália a partir de 774.
B) Quais as fragilidades do império carolíngios?
Os sinais do declínio do Império Carolíngio começam a fazer-se sentir bastante cedo, logo durante o reinado de Luís, o Piedoso, que em 829 entrou em guerra com os seus filhos. Influenciado pelos interesses da Igreja e do Papado, Luís pretende manter a unidade do Império, o que leva os seus três filhos - Lotário I, Luís II, o Germânico e Carlos, o Calvo - a rebelarem-se contra ele. Após a sua morte em 840, os herdeiros acabam por encontrar um compromisso e, em 843, dividem, à boa maneira sálica, o Império entre si, segundo a "Partilha de Verdun". Assim, Carlos, o Calvo, torna-se senhor do território da França; Lotário, senhor da Itália, Países Baixos, Alsácia, Lorena e Borgonha; e Luís II, o Germânico, senhor do território da Germânia. Esta divisão do Império em três partes, é seguida por uma outra, em cinco, que surge na sequência da partilha que Lotário faz do seu reino pelos seus três filhos: Lotário II fica com a Lotaríngia (Norte de França e territórios setentrionais); Luís com a Itália; e Carlos com a Provença e a Borgonha.
C) Como se deu o declínio do império carolíngios?
As causas do declínio e de desmembramento são várias: a grande extensão territorial, longe do reinado carismático e estável de Carlos Magno, deixa de ser uma característica de força para se tornar numa causa de fragilidade; sentem-se crescentes dificuldades administrativas com o proliferar de reinos e poderes independentes do imperador e pelo desenvolvimento da nova ordem feudal, situação que se agrava pela inexistência de um quadro organizado de funcionários. Surgem também particularismos étnicos que irão ser causadores de conflitos. A crescente rivalidade entre o clero e a aristocracia laica é outro fator de instabilidade.
É ainda nesta fase que vamos assistir às últimas invasões bárbaras na Europa, criando uma necessidade urgente de fortificar e defender o território. Com o Império em plena desagregação esta tarefa revelar-se-á impossível. Os Eslavos pilham mosteiros e cercam cidades, pondo os monges em fuga e obrigando os príncipes a pagar pesados tributos. Os Normandos vão instalar-se no baixo Sena, mas depressa penetram na Bretanha e no Maine.
D) Quem foram os líderes dos últimos carolíngios?
Em 987, morre o último soberano carolíngio da França Ocidental, Luís V, e os aristocratas escolheram Hugo Capeto, Conde de Paris, como rei. É o fim da dinastia carolíngia sobre a França, dando origem à dinastia capetíngia, que governou o país até o século XIV