O modernismo no Brasil tem como marco simbólico a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, no ano de 1922, considerada um divisor de águas na história da cultura brasileira. [...] Apesar da força literária do grupo modernista, como artes plásticas estão na base do movimento. O impulso teria vindo da pintura, da atuação de Di Cavalcanti à frente da organização do evento, das esculturas de Brecheret e, sobretudo, da exposição de Anita Malfatti, em 1917
Por que as obras de arte na Semana de Arte Moderna não agradaram a maioria dos critérios da época?
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Como toda inovação, sobretudo quando essa está inserida em um contexto ultraconservador, o modernismo não foi bem recebido pela crítica, que à época respaldava o parnasianismo, escola literária que pregava o retorno aos ideais clássicos e, assim, alcançava prestígio também entre os leitores (sobretudo entre as elites).
A Semana de Arte Moderna não teve grande repercussão, tampouco recebeu a devida atenção dos jornais da época, que se limitaram a dedicar poucas colunas em suas páginas sobre o evento. Entretanto, aos poucos, a Semana foi ganhando uma enorme importância histórica, uma vez que reuniu entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922 várias tendências de renovação, cujo principal objetivo, embora não houvesse um projeto artístico em comum que as unisse, era o de combater a arte tradicional.
A Semana de Arte Moderna não agradou os critérios da época, pois era uma contraposição da arte vigente.
As críticas ao Modernismo no Brasil
O Modernismo foi um movimento artístico que possuía uma ideologia de contrapor a arte acadêmica. Iniciou no século XX, e no Brasil, precisamente, em 1922, com a Semana de Arte Moderna.
A Semana de Arte Moderna foi revolucionária do ponto de vista artístico, mas também na visão ideológica sobre o que é arte e para quem é a arte.
Por ser um movimento de contraposição, o público vaiou e as obras foram vítimas de diversas crises.
Entenda mais sobre a Semana de Arte Moderna aqui:
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