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Em meio a cenário global marcado pelo maior número de deslocados e refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, e no qual muitos países têm buscado restringir a entrada e permanência dessas pessoas em seus territórios, o Brasil se distingue ao adotar, com base em princípios humanitários e preceito constitucional, política de portas abertas, de abrigo e de integração.
Não raras vezes, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) destaca o Brasil como modelo de boas práticas. Cita, em particular, o estabelecimento de estrutura intersetorial para a determinação da condição de refugiado (que envolve a confluência de avaliações do governo, da sociedade civil e do próprio Acnur); os esforços para a integração local, que contam com o apoio de parcerias público-privadas; e o programa brasileiro de reassentamento, fundado em 2002 e responsável pelo acolhimento no Brasil de refugiados que continuam em situação de vulnerabilidade no primeiro país de refúgio.
Embora, até o momento, o referido programa tenha contemplado majoritariamente refugiados da América Latina (principalmente colombianos), há planos para o acolhimento, pela via do reassentamento, de até 3 mil pessoas afetadas pelo conflito na Síria[1].