ESPARTA
Entre os séculos VII (601 até 700) e VI (501 até 600) a.C., a pólis de Esparta exerceu hegemonia (domínio) sobre as demals cidades gregas e tornou-se modelo para
elas. A pólis de Esparta tem sua origem com a chegada dos dórios à peninsula do Peloponeso. Eles dominaram toda a região, se apropriaram das melhores terras e fundaram a cidade de Esparta. Seus descendentes, chamados de esparciatas,
controlavam as instituições políticas da cidade e se dedicavam às atividades militares durante a maior parte da vida. A educação em Esparta era mais rígida do que em outras poleis gregas. Os cidadãos eram submetidos às mais duras provas desde a infância. Aos 7 anos de idade, os meninos espartanos passavam a viver em quartéis. Lá se dedicavam ao exercicio militar e se habituavam a suportar a dor, a fome e o frio. Após o período de treinos, os jovens espartanos eram submetidos a um ritual de passagem. Os que não fossem considerados aptos para a guerra eram rebaixados para uma condição inferior.
Voltados para a guerra, os cidadãos espartanos sobreviviam basicamente dos
produtos cultivados em suas terras.
Guerreiros espartanos usavam escudo, espada e lança, como representado na escultura acima. Seus elmos eram malores. fazendo com que os oponentes tivessem a Impressão de que os estratégia Inimigos para aterrorizar
A tarefa de produzir alimentos e outros bens necessários à sobrevivência da população era exercida pelos hilotas, antigos habitantes da região que foram dominados pelos dórios e despojados de terras e direitos políticos. Ainda que não fossem escravos, soldados eram mais altos, uma os hilotas não eram livres, polis eram obrigados a cultivar a terra dos esparciatas e a entregar a eles parte do que produziam. Os habitantes dos arredores de Esparta que não eram descendentes dos dórios e nem hilotas formavam um
grupo de homens livres chamados periecos. Eles se dedicavam à agricultura, ao artesanato e ao comércio
como os hilotas, não tinham direitos politicos.
Atenas
Ao norte, na região da Ática, a pólis de Atenas desenvolveu um modelo de cidade bem diferente da espartana. V Até o século VI a.C., Atenas foi governada por uma aristocracia de grandes proprietários rurais, que ologiam, entre si, magistrados encarregados de comandar o exército e fazer cumprir as lels. Os aristocratas também possuíam muitos escravos, om sua maioria prisioneiros de guerra e seus descendentes. V Trabalhando nas minas, na agricultura, no artesanato e nas tarefas domésticas, os escravos possibilitavam que os homens ricos e livres se dedicassem à política e ao ócio (folga ou repouso). A maioria da sociedade ateniense era composta de camponeses, artesãos e comerciantes. V Havia ainda os metecos, como eram chamados os estrangeiros o sous descendentes. Excluídos da vida política, esses grupos foram, pouco a pouco, demonstrando seu descontentamento com o governo aristocrático. V No início do século VI a.C., as tensões sociais se agravaram e, para contê-las, o magistrado Sólon implantou
uma reforma nas leis da cidade. Entre as medidas tomadas por ele, destacam-se o fim da escravidão por dividas e a criação de um tribunal popular. Sólon também instituiu uma assembleia chamada Eclésia, da qual podiam participar todos os cidadãos atenienses maiores de 18 anos, e a Bulé, um conselho de 400 homens eleitos que preparavam as
leis votadas pela assembleia.
Efigle em moeda ateniense representando Atena, deusa da sabedoria. No verso, imagem de uma coruja. Moedas foram muito utilizadas pelos gregos, em especial atenienses, conhecidos pela intensa atividade
comercial desenvolvida com várias cidades.
após a leitura do texto responda:
sobre a organização social das cidades-estados gregas Complete o quadro abaixo escrevendo qual sua função na sociedade
Esparta
atenas
periecos
metecos
hilotas
escravos
Respostas
Resposta:
Esparciatas ou espartanos – principal grupo na hierarquia social, os espartanos eram descendentes dos dórios e formavam a aristocracia da cidade, ou seja, eram os grandes proprietários de terras. Exerciam as funções administrativas e militares na cidade-estado.
A sociedade ateniense era formada por três principais camadas sociais: os cidadãos atenienses, os metecos e os escravos. Dessa forma, possuir terras garantia fazer parte da aristocracia ateniense, isto é, os indivíduos que possuíam a propriedade da terra eram chamados de cidadãos atenienses.
Os periecos ou periocos (os da periferia) eram a segunda camada da sociedade estamental dos espartanos, logo após os esparciatas. Ao contrário dos esparciatas, os periecos podiam dedicar-se ao comércio e à indústria artesanal.
Os metecos eram os estrangeiros que habitavam em Atenas. Não tinham direitos políticos e estavam proibidos de adquirir terras, mas podiam dedicar-se ao comércio e ao artesanato.
Os hilotas eram os servos da Grécia. Diferentemente dos escravos, os hilotas eram propriedade do Estado, que administrava a produção econômica. Durante a Cripteia um grupo de jovens espartanos era designado para assassinar líderes em potencial entre os hilotas.