• Matéria: História
  • Autor: ignaciogeovanna60
  • Perguntado 5 anos atrás

quais são as seis etapas do ciclo do trabalho escravo?​

Respostas

respondido por: arthuzoytgames
4

Resposta:

Aliciamento, migração forçada, exploração na frente de trabalho, fuga, denúncia às entidades competentes, fiscalização, libertação dos trabalhadores e retorno à terra natal.

Explicação:

Espero ter ajudado

respondido por: christina2002
0

Resposta:

O ciclo do trabalho escravo possui 6 etapas.

1- Vulnerabilidade

socioeconômica:

As vítimas do trabalho escravo

contemporâneo são pessoas com

baixa renda ou desempregadas,

geralmente com pouca instrução,

que procuram uma saída para as

condições precárias em que

vivem. Muitas delas estão nas

zonas rurais ou em pequenas

cidades.

2- Aliciamento e migração:

Pessoas chamadas “gatos” são as responsáveis

por aliciar as pessoas em situações vulneráveis

ao trabalho escravo. Como convencimento, os

gatos prometem uma boa remuneração e boas

condições de trabalho. As pessoas aliciadas são

levadas para longe de seus locais de origem,

muitas vezes até para outros países. Essas

pessoas acumulam, ao longo de sua trajetória,

dívidas impossíveis de serem quitadas com o

ordenado que receberão dos patrões. A primeira

dívida é adquirida pela passagem que levará a

pessoa até o seu local de trabalho. Muitas das

vítimas são crianças, e uma grande parcela, de

crianças ou não, é explorada sexualmente. Em

muitos casos, a exploração sexual acontece sem

sequer a vítima saber que estava sendo levada

para a prostituição.

3- Trabalho escravo:

Ao chegarem a seus destinos, as vítimas

deparam-se com as reais condições a que

serão submetidas. Condições degradantes

de trabalho, alimentação e alojamento;

aquisição de dívidas, além da passagem,

com ferramentas, alimentação, alojamento;

e a retenção dos documentos, até que as

vítimas quitem as suas dívidas. Junto a

todas essas violações dos Direitos

Humanos, vem a baixa remuneração, que

impossibilita que a dívida seja paga.

4- Fuga:

Em geral, existem casos de pessoas

que conseguem fugir dos locais de

trabalho e dos patrões criminosos

que as escravizam. Essas pessoas

colocam suas próprias vidas em

risco, pois há os criminosos ligados

ao trabalho escravo e ao tráfico de

pessoas (os quais montam um

arsenal) e vários capatazes para

manterem as vítimas sob controle.

Se as vítimas que fogem

conseguirem êxito, elas podem

denunciar a sua situação para as

autoridades, o que nos leva ao

próximo ponto do ciclo.

5- Fiscalização e libertação:

Ao receber uma denúncia, o

Ministério Público do Trabalho, o

Ministério Público, as polícias ou

qualquer autoridade estatal têm o

dever de acatar a denúncia e

investigar aquilo que foi denunciado.

Esse tipo de fiscalização é

importante, pois é o que leva à

libertação das vítimas do trabalho

escravo.

6- Pagamento de direitos:

No Brasil, os criminosos responsáveis

pela escravização de pessoas podem

sofrer até penas de reclusão. Além de

qualquer punição legal, que pode,

inclusive, ser branda, os condenados

devem realizar indenizações pela

situação gerada à vítima e pagamento

de direitos trabalhistas retroativos,

como salário mínimo compatível com a

jornada trabalhada e com o que

estabelece a convenção trabalhista que

rege a função exercida. Também devem

ser pagos direitos, como férias

remuneradas, adicional de férias, fundo

de garantia por tempo de serviço

(FGTS) e décimo terceiro salário.

7- Vulnerabilidade socioeconômica:

Infelizmente, muitas vítimas do trabalho

escravo retornam para as suas terras

natais e para a situação de penúria em

que se encontravam no início do ciclo,

ou seja: o desemprego, a baixa

remuneração, a miséria, a fome etc. No

entanto, essa situação pode ser

revertida com a atuação de setores

(governamentais ou não) que

promovam a erradicação do trabalho

escravo ou a assistência às vítimas.

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