“O fato de ser a única monarquia na
América levou os governantes do Império a
apontarem o Brasil como um solitário no
continente, cercado de potenciais inimigos.
Temia-se o surgimento de uma grande
república liderada por Buenos Aires, que
poderia vir a ser um centro de atração sobre o
problemático Rio Grande do Sul e o isolado
Mato Grosso. Para o Império, a melhor
garantia de que a Argentina não se tornaria
uma ameaça concreta estava no fato de
Paraguai e Uruguai serem países
independentes, com governos livres da
influência argentina.”
(Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai,
1991.)
Segundo o texto, uma das preocupações da
política externa brasileira para a região do Rio
da Prata, durante o Segundo Reinado, era
a) estimular a participação militar da Argentina
na Tríplice Aliança.
b) limitar a influência argentina e preservar a
divisão política na área.
c) facilitar a penetração e a influência política
britânicas na área.
d) impedir a autonomia política e o
desenvolvimento econômico do Paraguai.
e) integrar a economia brasileira às economias
paraguaia e uruguaia.
Respostas
Resposta:
b) limitar a influência argentina e preservar a divisão política na área.
Explicação:
A questão política dessa região esteve sempre ligada a região do prata. Por ter grande importância desde a época colonial tanto para a Espanha e tanto para Portugal devido a sua importância do escoamento do ouro que ocorria nessa região e, mais especificamente para os portugueses, era a maneira mais fácil de se chegar ao Mato Grosso, importante área para ser protegida por invasões.
As disputas ocorriam com frequência e era destaque nos acordos entre as duas regiões em momentos importantes como quando ocorre o Tratado de Madrid, que dava aos espanhóis as terras de Sacramento e para os portugueses o efetivo domínio da região amazônica e do Mato Grosso. Mais tarde, durante o primeiro reinado, vemos mais uma grande batalha entre, no momento, das duas nações tendo a Inglaterra intervido criado o Uruguai como um estado tampão acabando com futuros embates.
