• Matéria: Pedagogia
  • Autor: ronisemaria
  • Perguntado 5 anos atrás

ME AJUDEM POR FAVOR! Partindo do reconhecimento de que o homem não pode ser apreendido como objeto ou produto já que, ao mesmo tempo, é sujeito e produtor das relações sociais, Vygotsky marcou uma etapa diferenciada no estudo da determinação sócio-histórica do psiquismo humano. Ao defender que “o verdadeiro curso do desenvolvimento do pensamento não vai do individual para o socializado, mas do social para o individual” (Vygotsky, 1987, p.18), o autor define sua tese principal, ou seja, a de que as origens das formas superiores de comportamento consciente deveriam ser encontradas nas relações sociais que o indivíduo estabelece com o mundo exterior. Na medida em que considerava que os processos psicológicos humanos se realizam inicialmente no social enquanto processos interpessoais e interpsicológicos, para posteriormente tornarem-se individuais, ou seja, intrapessoais ou intrapsicológicos, Vygotsky se contrapôs a duas tendências importantes na Psicologia. Em primeiro lugar, às concepções que consideram que o comportamento social deriva-se do individual. Em segundo, àquelas que advogam que o indivíduo sofre influências sociais de forma passiva e que se fundamentam em um conceito de “ambiente” no sentido estrito de um conjunto de circunstâncias ou contingências que, de acordo com suas características, podem ou não fornecer elementos que facilitem o desenvolvimento, ou seja, o meio social colocasse como algo dado e natural, ao qual se deve ajustar. Ao evidenciar que o indivíduo interioriza determinadas formas de funcionamento que estão dadas pela cultura, mas que ao apropriar-se delas transforma-as em instrumentos de pensamento e ação, Vygotsky estabeleceu as bases para uma nova compreensão da relação entre o sujeito psicológico e o contexto histórico, que resgata o sentido subjetivo e pessoal do homem, mas situando-o na trama complexa das relações sociais. Assim, analise a imagem a seguir. VYGOTSKY, L.S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In: LURIA et al. Psicologia e pedagogia I : bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. Lisboa : Estampa, 1977.

Sobre a discussão em relação à aprendizagem, ao desenvolvimento e às funções do ensino, a contribuição da teoria histórico cultural, em oposição à visão maturacionista indica que

a. a consciência reflexiva chega à criança através dos conhecimentos científicos e que não se pode conceber o desenvolvimento mental como um processo de diferenciação de formas complexas de atividade psíquica inatas da criança (já que estas formas de atividade só podem ser elaboradas na medida em que os indivíduos assimilam a experiência social).

b. a não existência de uma relação entre determinado nível de desenvolvimento e capacidade potencial de aprendizagem dos alunos, o que significa a aprendizagem não deve se dar de acordo com o nível de desenvolvimento do aluno.

c. o pressuposto mais geral que fundamenta esta forma de compreender as dificuldades de aprendizagem dos alunos, ou seja, a idéia de que a aprendizagem depende diretamente do desenvolvimento. Assim, determinados alunos apresentam dificuldades porque não atingiram o nível de desenvolvimento psicointelectual necessário.

d. parte do reconhecimento de que o homem pode ser apreendido como objeto ou produto já que não é sujeito e produtor das relações sociais, assim, o verdadeiro curso do desenvolvimento do pensamento vai do individual para o socializado.

e. o indivíduo sofre influências sociais de forma passiva e que se fundamentam em um conceito de “ambiente” no sentido estrito de um conjunto de circunstâncias ou contingências que, de acordo com suas características, podem ou não fornecer elementos que facilitem o desenvolvimento, ou seja, o meio social coloca-se como algo dado e natural, ao qual se deve ajusta.

Respostas

respondido por: KatiaLeandro
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Resposta:

a. a consciência reflexiva chega à criança através dos conhecimentos científicos e que não se pode conceber o desenvolvimento mental como um processo de diferenciação de formas complexas de atividade psíquica inatas da criança (já que estas formas de atividade só podem ser elaboradas na medida em que os indivíduos assimilam a experiência social).  CORRETA

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