• Matéria: História
  • Autor: foga2
  • Perguntado 5 anos atrás

Em relação as revoltas e guerras coloniais citadas abaixo, explique as causas, como aconteceram e terminaram.

A) Revolta de Beckman

B) Guerra dos Mascates

C) Revolta do Maneta

D) Guerra do Quilombo do Palmares.

Respostas

respondido por: wgvdiniz04
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Resposta:

A) Revolta de Beckman, também Revolta dos Irmãos Beckman, aconteceu no então Estado do Maranhão, em 1684. É tradicionalmente considerada como um movimento nativista pela historiografia em História do Brasil que teve como causa o descontentamento contra a Companhia de Comércio do Maranhão.

B) Guerra dos Mascates, que se registrou de 1710 a 1711 na Capitania de Pernambuco, é considerada um movimento nativista pela historiografia em História do Brasil.

C)O Rei Luís XIV da França, hostilizando a Portugal por suas alianças com a Inglaterra, enviou ao Brasil cinco naus sob o comando de Jean-François Duclerc. Esta frota, que exibia falsamente bandeiras inglesas,[1] costeou o Rio de Janeiro a 16 de agosto de 1710. O então governador do Rio, Francisco de Castro Morais, percebeu o logro e tratou de armar a defesa da cidade. Duclerc aportou enfim na Ilha Grande, partindo dali para o ataque à cidade que resultou em fracasso, com a prisão dos invasores (Duclerc não durou muito: foi assassinado, por motivos nunca apurados, a 18 de março de 1711).

A esta tentativa frustrada seguiu-se outra, maior e mais equipada, pelo almirante René Duguay-Trouin. Ao contrário dos cerca de mil soldados da invasão anterior, este militar treinado trazia um contingente de quatro mil homens, além de mais de 700 canhões, em 17 embarcações. A nova investida teve lugar no começo de setembro de 1711.

Esta invasão logrou grande sucesso: a cidade foi tomada, e por sua restituição exigiu o comandante invasor um resgate, que foi pago pelo governador no montante de 610.000 cruzados em dinheiro, 100 caixas de açúcar e 200 bois.

Este último ataque mostrou a fragilidade defensiva da colônia, que demandava um maior patrulhamento da costa. As despesas para tal empreendimento, entretanto, exigiam da metrópole um investimento que a Coroa não podia, ou não quis, arcar. A solução foi a elevação de taxas cobradas aos colonos.

Os impostos

Já o preço do sal sofrera aumento em suas taxas,[2] que subira para o montante de 720 Réis, contra os anteriores 480.[3] Este produto era de comércio exclusivo da metrópole, ou seja, sua produção era proibida no Brasil.

Foi com esse excessivo aumento nas cobranças de impostos que foi decretada uma taxa de dez por cento sobre as mercadorias exportadas pela Colônia, destinadas à proteção costeira.

O primeiro motim

O comerciante João de Figueiredo da Costa, cuja alcunha era "Maneta", junto ao Lourenço de Almada, Juiz do Povo, comandou a sublevação que teve início com a distribuição de cartazes pela cidade. Ajuntando-se, as pessoas invadiram o comércio de Manuel Dias Figueiras que, com seus sócios, detinha o monopólio da venda de sal. Houve saque e depredação, marchando os populares, já com apoio de guarnições militares, rumo ao Palácio do Governador - sendo contidos apenas com a intervenção do arcebispo D. Sebastião Monteiro de Vide.

Segunda revolta: Motim dos Patriotas

Com a invasão e tomada da cidade do Rio de Janeiro, pelos franceses, o temor invadiu o povo na capital. Providências eram exigidas pela população, mas o governador Vasconcelos alegava que, não tendo recursos, nada poderia fazer.

D) Denomina-se Guerra dos Palmares o conjunto de campanhas militares que culminou na erradicação do Quilombo dos Palmares, no Brasil, na segunda metade do século XVII.

O quilombo localizava-se na serra da Barriga, então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao estado de Alagoas, tendo se constituído no mais emblemático de seu gênero no período colonial, tendo resistido por mais de um século. O seu mito alçou-o à categoria de moderno símbolo brasileiro da resistência do africano à escravatura e à supremacia branca.

História

Após várias investidas relativamente infrutíferas contra Palmares, o governador e Capitão-general da Capitania de Pernambuco, Caetano de Melo e Castro, contratou o bandeirante Domingos Jorge Velho e o Capitão-mor Bernardo Vieira de Melo para erradicar de vez a ameaça dos escravos fugitivos na região.

O quilombo passou a ser atacado pelas forças do bandeirante e, mesmo experientes na guerra de extermínio, tiveram grandes dificuldades em vencer as táticas dos quilombolas, mais elaboradas que a dos indígenas com quem haviam tido contato.[carece de fontes] Adicionalmente, tiveram problemas para contornar a inimizade surgida com os colonos da região, vítimas de saques dos bandeirantes em diversas ocasiões.[carece de fontes]

Em janeiro de 1694, após um ataque frustrado, as forças do bandeirante iniciaram uma empreitada vitoriosa, com um contingente de seis mil homens, bem armados e municiados, inclusive com artilharia.[carece de fontes] Um quilombola, Antônio Soares, foi capturado e, mediante a promessa de Domingos Jorge Velho de que seria libertado em troca da revelação do esconderijo do líder, Zumbi dos Palmares foi encurralado e morto em uma emboscada, a 20 de novembro de 1695.

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