• Matéria: Filosofia
  • Autor: Karlabiatriz
  • Perguntado 5 anos atrás

Ao longo da história humana foram adotados os mais diversos princípios de legitimidade do poder". Comente sobre os quatro relatados pela autora no seu livro didático.
URGENTE!!!!!!

Respostas

respondido por: gisele30835
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Resposta:

ola, Legitimidade deriva de legítimo, que por sua vez se origina do latim, legitime (legitimus, a, um), que significa, segundo as leis, convenientemente (Tácito e Plínio), licitamente (Ovídio e Plínio)"[1]. Legitimidade, sem dúvida, é um dos muitos conceitos que se posicionam de tal maneira no limiar das deontologias e axiologias, dos "ser" e "dever ser", que sua definição é incrivelmente complexa, mas com relevância prática de proporções indescritíveis. De maneira geral, é comum associar o histórico deste termo ao poder, ou melhor, à autoridade, sendo esta considerada por muitos como "poder legítimo" [2]. Neste trabalho, o enfoque é justamente a clássica perspectiva de como o poder - no sentido de governabilidade - se relaciona com a legitimidade.

Segundo Marilena Chauí[3], ao longo da história, pôde-se perceber a associação entre poder e governante. A autora enfatiza, no entanto, diversas perspectivas de conformação desta mútua convivência. Antes dos gregos, a identificação era dada por uma relação de vontade privada, em que o governante era a própria encarnação do poder e o seu arbítrio era o critério do justo, do injusto, da guerra e da paz. Posteriormente, seguindo o pressuposto de que inevitavelmente um governo filia-se a uma esfera própria de poder definido, consoante o primeiro princípio de interconexação entre os termos, gregos e romanos desenvolvem uma nova concepção da proposta ligação. Esses povos criaram, de acordo com Chauí, um espaço onde o poder existe pelas leis que exprimem a vontade coletiva, definindo um interesse público. Por interesse público, em um sentido amplo, apresenta-se o objetivo maior de abranger os cidadãos[4] na política, em garantia das relações sociais. Destarte, antiteticamente ao englobamento do poder pelos governantes, conforme se percebia anteriormente, ocorre uma inversão, e o poder para gregos e romanos submete-se às instituições da esfera pública, à autoridade coletiva. A passagem pela Idade Média marca, então, uma nova priorização de conceitos. As autoridades cristãs rejeitavam o público com argumentos da moral: o governante necessita ter ética pessoal. Existe poder, mas não política gregos, na medida em que novamente o privado assume a vanguarda nas relações de liderança social.

Em prosseguimento, entra-se na Modernidade. As oscilações históricas, até mesmo na breve narrativa acima, são facilmente percebidas e, não diferente dos outros momentos históricos, a Modernidade introduz um novo paradigma. Segundo Humberto Eco, a racionalidade moderna não é composta apenas pelo ideal de conhecimento seguro, de verdade, de paz; é, porém, marcado, outrossim, pelo conflito, pela contingência.Nessa medida, a sociedade moderna percebe suas próprias falhas, seus próprios riscos e suas próprias inseguranças. Por exemplo, conscientiza-se das relações de força presentes nas interações constantes entre os homens e da possibilidade de violência decorrente destas. Não obstante, em lugar de render-se aos seus próprios perigos, a Modernidade, acima de tudo, os enfrenta de maneira peculiar: por meio da institucionalização. A eficiência de um governo é definida por parâmetros como o direito, a lei, e a sua boa aplicação e execução. A modernidade, portanto, de maneira resumida, trata a legitimidade como um sinônimo de legalidade.

Dando um salto gigantesco, ultrapassando todas as particulares e facetas das diferentes versões do Estado de Direito e a forma como cada uma encarou o uso do poder e sua respectiva legitimação, passemos à reflexão da atualidade[5].Importa dizer no momento que, em primeiro, o constitucionalismo se tornou um movimento definidor de legitimidades de diversos tipos. Coadunada ao constitucionalismo tem-se, por exemplo, a própria democracia. Surge, então, a indagação: se o constitucionalismo surgiu e agora é instrumento suficiente para legitimar a utilização da democracia como forma de exercício do poder, ou se antes dele próprio, a democracia já "era" e ela em si mesma é quem justifica a necessidade do constitucionalismo. Ora, fica claro que em qualquer uma das opções, há uma regressão ad infinitum, para se definir qual deles "é" desde os primórdios e merece o título de salvador da pátria, de legitimador-mor

respondido por: robertspellman
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Explicação:

I, II, III

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