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A Segunda Guerra Púnica é o mais conhecido dos confrontos bélicos acontecidos no quadro das Guerras Púnicas entre as duas potências que então dominavam o Mediterrâneo ocidental: Roma e Cartago. A contenda acostuma datar-se desde 218 a.C., data da declaração de guerra de Roma após a destruição de Sagunto, até 201 a.C., em que Aníbal e Cipião Africano acordaram as condições da rendição de Cartago.
Foi através da vitória neste conflito que Roma começou sua grande expansão. Ao final da guerra, os vitoriosos romanos tomaram o controle do Mediterrâneo ocidental, começaram a anexar a Península Ibérica e a completar a subjugação da própria península Itálica, firmaram alianças no norte da África e começaram sua expansão em direção ao Oriente, para a Ilíria, para a Grécia e para a Anatólia.
Foi um conflito demorado, que envolveu toda a bacia oeste do Mediterrâneo, estendendo-se da Península Ibérica até a península Itálica e desde o sul da Gália até o norte da África.
Igualmente importante foi a destruição do poderio cartaginês, decisivo para a equação de poder no ocidente por vários séculos, assim como as mudanças que muito contribuíram para a definitiva consolidação da forma do exército romano, que passou por importantes transformações no período.