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O Partido Democrático Social (PDS) perdeu "uma eleição ganha" por causa de atritos internos entre os seus integrantes, tendo o partido se dividido em apoiadores de Maluff e opositores de Maluff, nenhum dos dois grupos grande o suficiente para, sozinho, vencer as eleições.
Vale lembrar que as eleições presidenciais de 1985 não foram eleições diretas: nela não votaram todos os cidadãos brasileiros, apenas os Deputados, de modo que a divisão do PDS dentro do Parlamento se tornou ainda mais prejudicial para o partido, que foi derrotado pelo MDB.
O PDS perdeu as eleições praticamente ganhas no ano de 1985, porque apesar de ter maioria no Congresso, o que garantiria vitória nas eleições, houveram divergências internas no partido, o que fez com que nomes importantes promovessem a criação da Frente Liberal, onde apoiavam o candidato do PMDB.
As lideranças moderadas do PMDB, como Tancredo Neves, entraram em contato com figuras importantes do PDS que não aceitavam a candidatura oficial de Paulo Maluf. O ex-governador de São Paulo era nacionalmente impopular por causa das suas ligações explícitas e implícitas com o Regime Militar.
Naquele momento a eleição de Maluf poderia ser inapropriada para a estabilidade do país e também deixaria em inferioridade até mesmo alguns políticos do PDS não ligados diretamente a Maluf.
Os dissidentes do PDS, liderados pelo senador José Sarney, formaram a Frente Liberal. O colégio eleitoral elegeu Tancredo Neves presidente do Brasil.
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Enquanto o presidente Figueiredo desejava que o coronel Mário Andreazza disputasse o pleito, outros integrantes do mesmo partido preferiam apoiar a candidatura de Paulo Maluf, empresário e ex-prefeito de São Paulo.