Felisberto requereu auxílio doença junto ao Posto do INSS de sua região. Foi periciado e o requerimento negado pelo perito, Dr. Josivaldo Pereira. Extremamente abalado face à negativa, Felisberto enviou e-mail para o perito com o seguinte teor:
"O Dr. é um incompetente que não devia ser chamado de doutor. Além de tudo, deve ser louco. Não incluiu em seu relatório que eu faço uso de medicamentos há dois anos e não tenho condições de trabalhar, pois os remédios que tomo causam muitos efeitos colaterais. Aposto que não deve saber disso, pois é um burr* sem coração. A psiquiatra que me atende deveria trabalhar no seu lugar, pois ela sim tem conhecimento e coração. Você tem sorte que eu não tenha acesso a uma dinamite. Você não respeita as pessoas. Me taxou como um vagabundo aproveitador, mas eu trabalho desde os 10 anos de idade. Não consigo mais trabalhar e nem sustentar minha família e graças a você passaremos fome, seu maldito!". Duas semanas após tal fato, Felisberto enviou novo e-mail ao perito pedindo desculpas.
Os e-mails foram encaminhados ao Ministério Público, que entendeu por denunciar Felisberto pela prática dos crimes de desacato e ameaça em concurso material (art. 331 c/c 147 e 69 do CP). Segundo o MP, os xingamentos proferidos por Felisberto (“incompetente”, “louco”, “burr* sem coração”) configuraram o crime de desacato. Por outro lado, entendeu o Promotor que a frase “você tem sorte que eu não tenho acesso a uma dinamite” configurou crime de ameaça.
O magistrado de 1º grau recebeu a denúncia oferecida contra Felisberto. Ele acaba de ser citado do teor da inicial e procurou você para defender seus interesses na ação penal.
COMO ADVOGADO DE FELISBERTO, ELABORE A PEÇA DIFERENTE DE HABEAS CORPUS ABORDANDO TODAS AS POSSÍVEIS TESES DE DEFESA.
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não sei depois eu penso mais enfim tô digitando aqui só pra sla ganha ponto
Explicação:
da uma sugada aqui na minha
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