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Algumas línguas indígenas são mais semelhantes entre si do que outras, mostrando que elas têm origens comuns, apesar de terem sofrido mudanças ao longo do tempo.
Os especialistas em línguas, os linguistas, estudam as semelhanças e as diferenças entre elas e as organizam em troncos e famílias linguísticas.
O tronco linguístico é um conjunto de línguas que têm a mesma origem: uma língua mais antiga, que não é mais falada. Como essa língua de origem existiu há milhares de anos, as semelhanças entre as línguas que vieram dela são muito difíceis de serem percebidas.
Já uma família linguística é um conjunto de línguas que também possuem uma origem comum, mas que apresentam mais semelhanças entre si.
No Brasil, existem dois troncos: o Macro-Jê, com 9 famílias, e o Tupi, 10 famílias. Há também 20 famílias que por quase não apresentarem semelhança não podem ser agrupadas em troncos linguísticos.
Para entendermos melhor, podemos olhar para a nossa própria língua.
O Português, por exemplo, pertence ao tronco Indo-Europeu e à família Latina. Nossa língua se parece muito com o Francês e com o Espanhol, porque pertencem a uma mesma família. Já se compararmos o Português e o Russo, quase não há semelhanças: as diferenças entre as duas línguas são enormes! Isso acontece porque, apesar de serem de um mesmo tronco, pertencem a famílias linguísticas diferentes: o Português é da família Latina e o Russo é da família Eslava.
Com as línguas indígenas é a mesma coisa