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Resposta:
Como meio de forte comunicabilidade crítica, a vide arte se torna uma via fecunda para a discussão de aspectos comunicativos urbanos, possibilitando uma reflexão dialética entre as várias formas de mídias, no sentido de seu bom e mal uso, e de suas intenções serem informativas ou capciosas, sejam elas publicitárias, jornalísticas ou artístico-culturais.
Alguns dos primeiros videoartistas trouxeram a proposta de se utilizar o experimentalismo da vide arte na televisão, o que propiciaria uma maior identidade visual para a informação a ser transmitida além de passagens menos mecânicas e cansativas.
O vídeo, em seus primeiros anos (quando se tornou acessível ao público em geral), tem um caráter de contestação até de suas próprias ferramentas de suporte: ele se autocritica para se auto fomentar. A ideia de não necessitar de um museu para se apresentar uma obra foi algo que a vide arte ajudou a construir junto com as outras artes que compartilhavam da ideia conceitualista de Arte vida, a arte ocorre no dia-a-dia nas ruas, em volta de todos nós, aqui confirmado por Cristina Freire: “A preponderância da ideia, a transitoriedade dos meios e a precariedade dos materiais utilizados, a atitude crítica frente às instituições, notadamente o museu, assim como formas alternativas de circulação das propostas artísticas, em especial durante a década de 1970, são algumas de suas estratégias [da arte conceitual]”
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