Respostas
mento pessoal.
TEXTO:
Lorelai, era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai. Tinha árvore pra subir, rio passando no fundo, tinha um esconderijo tão bom que a gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam de mãos dadas, era uma coisa muito legal de a gente ver. Agora tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrado. Outro dia eu perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora brigam? Sabe o que é que eles falaram? Que não era assunto pra criança. E o pior é que esse negócio de emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você não acha um jeito pra mim?
Um beijo da Raquel.
Resposta de Lorelai
Querida amiga: Acho que o único jeito é você voltar pro quintal da tua casa. Lá o pessoal anda de mão dada, não tem briga, não tem cara amarrada, e ainda por cima tem gato, rio, galinheiro, aposto que até coelho tem.
Lygia Bojunga. A bolsa amarela. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2008. P. 19-20.
RESPOSTA:
Pedir ajuda para a amiga
EXPLICAÇÃO:
Raquel estava passando por problemas familiares com os pais, por isso pede ajuda pra Lorelai