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É um poema muito atual, uma vez que aborda a indignação do eu lírico em relação a desigualdade social, ondem um homem, humano e que tem direito à igualdade torna-se um bicho, animal faminto que procura, por instinto, a sua solução e subsistência.
No trecho do poema:
"Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade. "
É possível perceber o desespero do indivíduo, a desumanização e o recorte social, no qual pessoas jogam a comida que o outro comerá no lixo, mas pelo o que? Por privilégios que desmantelam a lógica e o sentido. Até os dias atuais, em meio ao capitalismo, pessoas ainda afundam-se na pobreza, e não por escolha própria ou mesmo a meritocracia cega, mas por impossibilidade de inclusão social.
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