• Matéria: Português
  • Autor: emanuellybtssantosfo
  • Perguntado 5 anos atrás

DEBAIXO DA PONTE
Esse texto é:

( ) um conto, e o tema é pessoas que gostam de viver ao ar livre.
( ) uma crônica, e o tema é a exclusão dos direitos da cidadania.

( ) uma notícia sobre mortes por envenenamento.

( ) um texto informativo sobre os perigos de não se saber a procedência dos
alimentos.

2) Quais são as personagens dessa crônica?

3) O que aconteceu com os moradores de debaixo da ponte após a “farta” refeição?
Por que isso aconteceu?

4) Ao terminar o texto com a afirmação “ Há duas vagas debaixo da ponte.”, o narrador
sugere que a tragédia será:
a) revertida
b) repetida
c) transformada
d) averiguada

5) Segundo a Constituição Brasileira, todos os cidadãos são iguais perante a Lei e o artigo
6o garante o direito à moradia. Em sua opinião isso acontece? O que poderia ser feito por
parte dos governantes para garantir o acesso à moradia para todas as pessoas?


emanuellybtssantosfo: gente me ajudem por favor quem me ajudar marco sua resposta como a melhor, deixo o meu comentário, as 5 estrelas e ainda ganha 12 pontos a mais
lbsantos097: Vc já descoriu a resposta?
lbsantos097: VC JÁ DESCOBRIU A RESPOSTA***
lbsantos097: JÁ?

Respostas

respondido por: gabrielaleitemartins
7

Explicação:

olá tudo bem ?

meu nome é Maria Vitória tem algum texto?

pq sem o texto não da pra dar resposta more


gabrielaleitemartins: porque o teu não pega?
emanuellybtssantosfo: so pode ter 2 ou 500 características e o texto e muito grande
emanuellybtssantosfo: Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles
moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio; a ponte é de
todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás,
porque luz e gás não consumiam.
emanuellybtssantosfo: Não reclamavam contra falta d’água, raramente
observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer
parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o
vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço
a amigos, recebê-los, fazê-los desfrutar comodidades internas da ponte.
emanuellybtssantosfo: À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas
certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro
rancho.
Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos
propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo,
principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da
ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.
emanuellybtssantosfo: Nem todos os dias se pega uma posta de carne. Não basta procurá-la; é preciso que ela
exista, o que costuma acontecer dentro de certas limitações de espaço e de lei. Aquela
vinha até eles, debaixo da ponte, e não estavam sonhando, sentiam a presença física da
ponte, o amigo rindo diante deles, a posta bem pegável, comível. Fora encontrada no

vazadouro, supermercado para quem sabe frequentá-lo, e aqueles três o sabiam, de longa
e olfativa ciência.
emanuellybtssantosfo: Comê-la crua ou sem tempero não teria o mesmo gosto. Um de debaixo da ponte saiu à
caça de sal. E havia sal jogado a um canto de rua, dentro da lata. Também o sal existe sob
determinadas regras, mas pode tornar-se acessível conforme as circunstâncias. E a lata foi
trazida para debaixo da ponte. Debaixo da ponte os três prepararam comida. Debaixo da
ponte a comeram. Não sendo operação diária, cada um saboreava duas vezes:
emanuellybtssantosfo: a carne e a
sensação de raridade da carne. E iriam aproveitar o resto do dia dormindo (pois não há
coisa melhor, depois de um prazer, do que o prazer complementar do esquecimento),
quando começaram a sentir dores.
Dores que foram aumentando, mas podiam ser atribuídas ao espanto de alguma parte do
organismo de cada um, vendo-se alimentado sem que lhe houvesse chegado notícia prévia
de alimento. Dois morreram logo, o terceiro agoniza no hospital.
emanuellybtssantosfo: Dizem uns que morreram da carne, dizem outros que do sal, pois era soda cáustica. Há
duas vagas debaixo da ponte.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Debaixo da ponte. In: Obra Completa. Rio de Janeiro:
José Aguilar Editora, 1967, p. 896-897.
emanuellybtssantosfo: ta ai o texto
respondido por: simonegomes40
1

Resposta:

O Texto Se Chama Embaixo da Ponte.

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