Por favor Se alguém pode resolver pra me eu agradeço
7. Faça um novo texto com as suas palavras,
mas siga as ideias do autor
entes Ácidas
(Juliano Martinz)
Corrosiva. Soava-lhe invasiva e
fulminante. Era vida. Desvivida. Quase um
despropósito vago, latente. Deitada, as costas
viradas para a porta. Esperando. Repouso
funesto. Cansativa espera diária. Ele sempre
voltava de madrugada. Duas. Três da manhã.
Pés se arrastando entre nuvem alcoólica e
perfume barato. Ela ensaiava o que dizer.
Protestos. Ameaças. Ou um melancólico
adeus. Mas do todo, um nada recorrente.
Eram as correntes que não a deixavam ir
além. Medo comovente. A pergunta lhe
fustigando a pele. Para onde ir?
Ela o conheceu em uma época em que
flores e promessas de amor acompanhavam o
brilho dos seus olhos. Palavras
cuidadosamente escolhidas e plantadas em
sua alma. Não era o homem dos seus sonhos,
mas aquele que se esforçava em ser.
Esforçava. Forçava. Até quando duraria este
ava? Até a eternidade. Acreditou na
vacuidade humana: palavras. Promessas.
Consoantes e vogais num complô covarde.
Qual de nós será a vítima de amanhã?
Hoje, ela e a cama fria. Presença ausente.
Ausência presente. Raízes mortas de flores
outrora impetuosamente cintilantes. Brilhos
foscos de olhos tecendo mentiras ácidas.
Descoberta em meio a dementes e doentios.
Ela ensaia seus discursos, seu adeus.
Pensa na mala. Nos objetos e roupas sendo
desordenadamente guardados. Pensa na
estrada que outrora chegou a conhecer. Dias
e milênios rendidos ao seu comando. Era
jovem e confiante. Absoluta. Disposta a
conquistar todo o oxigênio que lhe almejasse
pulmões. Pensa na estrada. E teme.
Acostumou-se a se equilibrar nos fios
elétricos. Absorvida pela terra fria. Subtraída
da atmosfera onde costumava ouvir sua voz e
sentir seu oxigênio.
Ela ensaia seus discursos. Mas sempre
deixa para amanhã. Ela pensa. Suspira. E dá
as costas para a porta.
Para onde deveria ir, afinal?
Respostas
Resposta:
Corrosiva. Soava-lhe invasiva e fulminante. Era vida. Desvivida. Quase um despropósito vago, latente. Deitada, as costas viradas para a porta. Esperando. Repouso funesto. Cansativa espera diária. Ele sempre voltava de madrugada. Duas. Três da manhã.
Pés se arrastando entre nuvem alcoólica e perfume barato. Ela ensaiava o que dizer.
Protestos. Ameaças. Ou um melancólico adeus. Mas do todo, um nada recorrente.
Eram as correntes que não a deixavam ir além. Medo comovente.
Qual de nós será a vítima de amanhã?
Hoje, ela e a cama fria. Presença ausente.
Ausência presente. Raízes mortas de flores outrora impetuosamente cintilantes. Brilhos foscos de olhos tecendo mentiras ácidas.
Descoberta em meio a dementes e doentios.
Ela ensaia seus discursos, seu adeus.
Pensa na mala. Nos objetos e roupas sendo desordenadamente guardados. Pensa na estrada que outrora chegou a conhecer. Dias e milênios rendidos ao seu comando.
Dei me melhor desculpe se tiver errado