Trocar o campo pela cidade à procura de uma vida melhor sempre foi a opção mais
comum. Porém, algumas famílias, cansadas do caos urbano, estão fazendo o caminho inverso,
deixando os grandes centros para viver literalmente no meio do mato.
São pessoas que cursaram faculdade, desfrutavam de um certo conforto na cidade, mas
não aguentavam mais a correria, falta de liberdade, o trânsito e o excesso de consumo. Em busca
de uma vida mais simples e saudável, elas não têm medo de encarar a enxada e descobrir um
novo modo de sobreviver.
Para a mineira Manuella Melo Franco, 34, a chegada do primeiro filho foi o empurrão que
faltava para deixar a cidade e, finalmente, experimentar uma vida mais tranquila e autossustentável, ao lado do companheiro Hugo Ruax. “O nascimento do Tomé reforçou esse nosso desejo. Queríamos oferecer a ele uma infância mais próxima da natureza, longe dos valores consumistas e da loucura da cidade”, diz a fotógrafa e jornalista. [...] O catarinense Marinaldo Pegoraro, 54, também não demorou muito para deixar o
apartamento em Curitiba (PR), onde residiu nos últimos 11 anos, para ir viver com a mulher e as
duas filhas adolescentes no Sítio Serra Dourada em Delfim Moreira, no extremo sul de Minas
Gerais. [...] [...] Existe um esgotamento desse modelo de vida urbano”, diz Marinaldo Pegoraro, sem sentir falta dos shoppings e feliz de poder trabalhar na terra e ouvir o canto dos pássaros.
As aspas foram empregadas para indicar: *
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Resposta:
As aspas foram empregadas para indicar a fala das pessoas.
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1
as aspas podem indicar tanto a fala de alguém como a cópia de um trecho ou uma fala que não expressa literalmente (ao pé da letra) o que está sendo retratado
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