explique como se deu a formação do espaço econômico da região centro-oeste
destaque quais são as principais fontes de renda
Respostas
Resposta:
A Região Centro-Oeste do Brasil apresenta população urbana relativamente numerosa. No meio rural, porém, predominam densidades demográficas muito baixas, o que indica que a pecuária extensiva é a atividade mais importante. A agricultura comercial, por sua vez, vem ganhando grande destaque nos últimos anos e superará o extrativismo mineral e vegetal.
Sua participação no Produto Interno Bruto brasileiro foi 10,2% em 2016, atrás da Região Sudeste (53,1% de participação no PIB), Região Sul (17,0% de participação no PIB), e da Região Nordeste (14,4% de participação no PIB). Já no PIB per capita (ou seja, o PIB por habitante), é hoje a região mais rica do país, com a média de R$ 44.486,34 por habitante, contra médias de R$ 36 mil da Região Sul e R$ 34 mil da região Sudeste
Setor primário
Agricultura
Muitos cultivos, antes restritos às regiões Sul e Sudeste, mostram-se promissores em áreas do Centro-Oeste. É o caso da soja, do trigo e do café. Na fotografia, aparecem os grãos torrados de Coffea arabica.
A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento populacional que vem caracterizando a região, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo do Sudeste têm aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial.
O Centro-Oeste produz 46% dos cereais, leguminosas e oleaginosas do país: 111,5 milhões de toneladas em 2020.[2]
O Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos do país, com uma participação de 28,0%, com Goiás (10,0%) em 4º lugar, e Mato Grosso do Sul (7,9%) em 5º lugar.[2]
Mato Grosso é o maior produtor de soja do Brasil, com 26,9% do total produzido em 2020 (33,0 milhões de toneladas), e o 3º maior produtor de feijão, com 10,5% da produção brasileira.[2] O Brasil é o maior produtor de soja do mundo, com 120 milhões de toneladas colhidas em 2019.
Goiás é o 2º maior produtor de cana-de-açúcar do país, 11,3% da produção nacional, com 75,7 milhões de toneladas colhidas na safra 2019/20.[2] Mato Grosso do Sul está em quarto lugar, com cerca de 49 milhões de toneladas colhidas. O Mato Grosso colheu 16 milhões de toneladas, estando em 6º lugar.[