Aceleração ou desaceleração elevadas geram um desconforto imediato no usuário e, evidentemente, atuam mais intensamente no passageiro que está em pé no ônibus. Essas acelerações processam-se em diferentes planos e decorrem da variação de velocidade do veículo, das curvas, das trepidações e dos balanços. De forma geral, para o passageiro em pé, o desconforto se manifesta a partir do valor de 1,3 m/s2 , sendo este, portanto, o valor máximo possível de ser atingido em veículos coletivos.
Sabendo que, em seu itinerário, em um trecho de velocidade com módulo constante, um ônibus realiza uma curva de raio igual a 130 m, a velocidade máxima do veículo para que os passageiros não sintam desconforto deve ser de
A0,01 m/s.
B1,30 m/s.
C13,0 m/s.
D100 m/s.
E169 m/s.
Respostas
O veículo deve possuir, no máximo, uma velocidade de 13 m/s. Letra c).
Nas curvas existem algumas forças atuando sobre o carro, de modo que ele possa realizar a curva de maneira segura, sendo elas, basicamente:
- Força Centrípeta: É a força atuante ao longo da curva, apontando para o centro da curvatura (aponta para o "lado de dentro da curva"), é ela quem mantem o carro no movimento de curva, sem ela o carro passa reto na curva;
- Força de Atrito: Força atuando entre os pneus do carro e o chão/asfalto da curva. Sem ela o carro capota, ou desliza, pois os pneus perderão contato com o chão.
Esse desconforto que sentimos durante essas curvas ocorre por causa da inércia, pois tendemos a seguir a trajetória que o carro seguiria se não estivesse fazendo a curva, por isso somos "empurrados" no sentido contrário à curva que está sendo feita.
Nesse caso teremos apenas a a Força Centrípeta atuando no ônibus, de modo que a aceleração (variação de velocidade) máxima deve ser de 1,3m/s². Lembrando que a curva tem raio de 130 metros. A aceleração centrípeta é dada por:
Substituindo os valores da questão:
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