• Matéria: Português
  • Autor: gefersonlucasf
  • Perguntado 5 anos atrás



Madrigal Melancólico



O que eu adoro em ti,
Não é a tua beleza.
A beleza, é em nós que ela existe.
A beleza é um conceito.
E a beleza é triste.
Não é triste em si,
Mas pelo que há nela de fragilidade e de incerteza.


O que eu adoro em ti,
Não é a tua inteligência.
Não é o teu espírito subtil,
Tão ágil, tão luminoso,
– Ave solta no céu matinal da montanha.
Nem é a tua ciência
Do coração dos homens e das coisas.




O que eu adoro em ti,
Não é a tua graça musical,

Sucessiva e renovada a cada momento,
Graça aérea como o teu próprio pensamento,
Graça que perturba e que satisfaz.


O que eu adoro em ti,
Não é a mãe que já perdi,
Não é a irmã que já perdi,
E meu pai.


O que eu adoro em tua natureza,
Não é o profundo instinto maternal
Em teu flanco aberto como uma ferida.
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza.
O que eu adoro em ti – lastima-me e consola-me!
O que eu adoro em ti, é a vida.



1. No poema, o eu lírico criou uma estratégia argumentativa para exaltar a pessoa a quem se refere. Descreva essa estratégia.




2. Releia atentamente o poema e verifique o que o eu lírico destaca em cada estrofe.





3. Interprete os versos:
a) 5 a 7.
b) 12.


4. Releia os versos 28 e 29 e responda :
a) O que lastima e consola o eu lírico?
b) Por quê?

Respostas

respondido por: vitoriass626653
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Explicação:

cordão de ouro e cordão de bolinha de oração banhado a ouro ela falou quem sabe pelo menos

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