O filme “Freaks, de Tod Browning”, apresenta a realidade social e pessoal da pessoa com deficiência que teve como destino trabalhar em circos. A existência de pessoas com deficiência em circos até os dias atuais está relacionada ao fato de muitos pais, entre os séculos XVII, XVIII e XIX, vender seus próprios filhos a esses locais. Outro fato marcante era o “hábito” que muitos pais tinham de expor seus filhos com deficiência em praças públicas como uma forma lucrativa entretenimento. No âmbito educacional, neste período histórico a deficiência passa a ser institucionalizada, onde essas pessoas com deficiência eram segregadas e protegidas em instituições residenciais.
FAVATTO, N. C. Educação Física Inclusiva. Maringá: Unicesumar, 2019.
De acordo com as características descritas no excerto acima é possível compreender que este período se destaca como a segunda fase do desenvolvimento do atendimento à pessoa com deficiência considerando os estudos de Gallagher (1987), Mendes (1995) e Sassaki (1997). Pautado neste entendimento descreva as características das quatro fases descritas por esses autores.
Respostas
Resposta:
• Primeira fase, datada na Idade Média, muitas pessoas acreditavam que o fato de nascer uma criança com deficiência na família estava ligado ao pecado, isto é, que os pais dessa criança teriam cometido algo muito grave que desagradava a Deus, e, como forma de pagar por seus pecados, uma criança com deficiência nascia nessa família. Adams, Bell e Griffin (2007) destacam que a deficiência era vista como atuação de maus espíritos e do demônio, sob o comando das bruxas, e também resultado da ira celeste e castigo de Deus.
• A segunda fase dessa análise histórica caracteriza-se pela institucionalização de pessoas com deficiências. Inicialmente na Alemanha nos séculos XVIII se expandiu para o Brasil e permaneceu até meados do século XIX. Nesse momento, a deficiência passa a ser institucionalizada, onde essas pessoas eram segregadas e protegidas em instituições residenciais.
• A terceira fase é marcada, já no final do século XIX e meados do século XX, pelo desenvolvimento de escolas e turmas especiais em escolas públicas, visando a oferecer à pessoa com deficiência uma educação à parte. O “Instituto dos Meninos Cegos” foi fundado na cidade do Rio de Janeiro no final de 1854, sendo a primeira escola especializada no Brasil para deficientes visuais.
• Na quarta fase, no final do século XX, por volta da década de 70, observa-se um movimento de integração social dos indivíduos que apresentavam deficiência, cujo objetivo era inseri-los em ambientes escolares, o mais próximo possível, daqueles oferecidos às pessoas que não apresentavam deficiências. Zavareze (2009) menciona que, nesse período, o intuito passa a ser educar essas pessoas em sua capacidade máxima de aprendizagem. É importante destacar que essa é a fase atual em que nos encontramos, observe como ainda se faz muito presente a luta pela valorização e inclusão de crianças e jovens com deficiência em nosso cotidiano.
• Primeira fase, datada na Idade Média, muitas pessoas acreditavam que o fato de nascer uma criança com deficiência na família estava ligado ao pecado, isto é, que os pais dessa criança teriam cometido algo muito grave que desagradava a Deus, e, como forma de pagar por seus pecados, uma criança com deficiência nascia nessa família. Adams, Bell e Griffin (2007) destacam que a deficiência era vista como atuação de maus espíritos e do demônio, sob o comando das bruxas, e também resultado da ira celeste e castigo de Deus.
• A segunda fase dessa análise histórica caracteriza-se pela institucionalização de pessoas com deficiências. Inicialmente na Alemanha nos séculos XVIII se expandiu para o Brasil e permaneceu até meados do século XIX. Nesse momento, a deficiência passa a ser institucionalizada, onde essas pessoas eram segregadas e protegidas em instituições residenciais.
• A terceira fase é marcada, já no final do século XIX e meados do século XX, pelo desenvolvimento de escolas e turmas especiais em escolas públicas, visando a oferecer à pessoa com deficiência uma educação à parte. O “Instituto dos Meninos Cegos” foi fundado na cidade do Rio de Janeiro no final de 1854, sendo a primeira escola especializada no Brasil para deficientes visuais.
• Na quarta fase, no final do século XX, por volta da década de 70, observa-se um movimento de integração social dos indivíduos que apresentavam deficiência, cujo objetivo era inseri-los em ambientes escolares, o mais próximo possível, daqueles oferecidos às pessoas que não apresentavam deficiências. Zavareze (2009) menciona que, nesse período, o intuito passa a ser educar essas pessoas em sua capacidade máxima de aprendizagem. É importante destacar que essa é a fase atual em que nos encontramos, observe como ainda se faz muito presente a luta pela valorização e inclusão de crianças e jovens com deficiência em nosso cotidiano.
Explicação:
pag 15, 16, 17.
As quatro fases descritas por Gallagher (1987), Mendes (1995) e Sassaki (1997), são: Exclusão, Segregação, Integração e Inclusão.
- Primeira fase - Exclusão. As pessoas com deficiências eram demonizadas e tratadas como amaldiçoadas, ou seja, eram rejeitadas e tratadas com descaso pela população, e não havia nenhum tipo de atenção especial
- Segunda fase - Segregação. As pessoas com deficiência eram abandonadas pelas famílias e acolhidas por instituições filantrópicas ou eram levadas para viver de forma separada do restante da sociedade. Como bem apresentado no enunciado da questão.
- Terceira fase - Integração. As pessoas com deficiências eram integradas a instituições públicas por meio de testagem de suas habilidades, para assim serem levados a se adaptarem ao ambiente que foram inseridos.
- Quarta fase - Inclusão. As pessoas com deficiências devem ser inseridas em qualquer ambiente, mas neste caso, a adaptação tem que ser realizada para atendê-los conforme as suas necessidades.
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