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Resposta:
Como na década de 1960, após a Era Vargas, estruturas oligárquicas estão pondo em perigo a democracia brasileira? O país que já foi louvado internacionalmente como um modelo de crescente desenvolvimento, está perto de uma fratura política? É inegável que o Brasil está vivendo hoje uma crise institucional e política. A democracia representativa está desgastada pela corrupção e pelo desequilíbrio entre os poderes. A população reage a isso: acompanhado de samba, o povo anda nas ruas, canta e grita: “Não vai ter golpe!”, outra parte pede o impeachment da presidente Dilma. Como no fim da ditadura militar, há 30 anos, na Campanha das Diretas Já, no Fora Collor, o povo brasileiro manifesta-se pelos seus direitos e pela manutenção da democracia no país, mesmo que de forma contraditória. Mas o que mudou de lá para cá? Thais Corral, fundadora das organizações REDEH (Rede de desenvolvimento humano), CEMINA (Comunicação, Educação e Informação em Gênero) e WEDO (Mulheres, Meio Ambiente e Organização de Desenvolvimento), e ganhadora do prêmio UNEP, falou em entrevista para a Fundação Heinrich Böll Brasil, sobre o período da ditadura e o papel dos movimentos sociais no Brasil[1].
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