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os portugueses eu não sei pq
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O estímulo à imigração no Império era uma resposta ao fim do tráfico de escravos e do próprio escravismo que se desenhava no horizonte econômico brasileiro.
As pressões inglesas pelo fim do tráfico de africanos escravizados no oceano Atlântico geraram profundas consequências no fornecimento de força de trabalho para a economia imperial, principal na produção cafeeira. A diminuição de fornecimaento de escravos levou os latifundiários a buscarem novas formas de organizar o trabalho nas fazendas, sendo uma das soluções o incentivo à imigração.
As primeiras experiências de imigração de famílias camponesas europeias para o Brasil ocorreram ainda durante o Período Joanino. D. João VI pretendia fixá-las no Sudeste e Sul do país, mas sofreu oposição dos latifundiários brasileiros que tinham interesse nas terras que seriam destinadas aos imigrantes.
Entretanto, a pressão inglesa levou alguns cafeicultores paulistas a ver a necessidade de substituir o trabalho escravo por uma força de trabalho livre. Havia ainda pressões econômicas para se abandonar o escravismo, pois alguns cafeicultores percebiam que a força de trabalho livre era menos dispendiosa financeiramente que a escrava. Isso se dava principalmente pelos altos custos de capital necessário para a aquisição de escravos.
As primeiras experiências de imigração para o trabalho na lavoura de café ocorreram na década de 1840, na província de São Paulo. O modelo de estímulo à vinda dos imigrantes foi dado pelo cafeicultor e senador Nicolau de Campos Vergueiro, que tinha propriedades na região de Limeira. Entre 1847 e 1857, Vergueiro estimulou a vinda de famílias belgas, alemãs, suíças e portuguesas para trabalhar em suas lavouras em regime de parceria.
A parceria consistia no pagamento das despesas do deslocamento das famílias para o Brasil pelo fazendeiro, além dos custos referentes ao tempo em que tais famílias não começassem a produção. Era uma espécie de adiantamento dado pelos fazendeiros. Em troca, o imigrante e sua família ficavam obrigados a entregar parte do que produziam na fazenda ao proprietário, geralmente a metade ou dois terços do que era produzido. Havia ainda juros sobre o adiantamento feito pelo fazendeiro, que o imigrante precisava amortizar.
As pressões inglesas pelo fim do tráfico de africanos escravizados no oceano Atlântico geraram profundas consequências no fornecimento de força de trabalho para a economia imperial, principal na produção cafeeira. A diminuição de fornecimaento de escravos levou os latifundiários a buscarem novas formas de organizar o trabalho nas fazendas, sendo uma das soluções o incentivo à imigração.
As primeiras experiências de imigração de famílias camponesas europeias para o Brasil ocorreram ainda durante o Período Joanino. D. João VI pretendia fixá-las no Sudeste e Sul do país, mas sofreu oposição dos latifundiários brasileiros que tinham interesse nas terras que seriam destinadas aos imigrantes.
Entretanto, a pressão inglesa levou alguns cafeicultores paulistas a ver a necessidade de substituir o trabalho escravo por uma força de trabalho livre. Havia ainda pressões econômicas para se abandonar o escravismo, pois alguns cafeicultores percebiam que a força de trabalho livre era menos dispendiosa financeiramente que a escrava. Isso se dava principalmente pelos altos custos de capital necessário para a aquisição de escravos.
As primeiras experiências de imigração para o trabalho na lavoura de café ocorreram na década de 1840, na província de São Paulo. O modelo de estímulo à vinda dos imigrantes foi dado pelo cafeicultor e senador Nicolau de Campos Vergueiro, que tinha propriedades na região de Limeira. Entre 1847 e 1857, Vergueiro estimulou a vinda de famílias belgas, alemãs, suíças e portuguesas para trabalhar em suas lavouras em regime de parceria.
A parceria consistia no pagamento das despesas do deslocamento das famílias para o Brasil pelo fazendeiro, além dos custos referentes ao tempo em que tais famílias não começassem a produção. Era uma espécie de adiantamento dado pelos fazendeiros. Em troca, o imigrante e sua família ficavam obrigados a entregar parte do que produziam na fazenda ao proprietário, geralmente a metade ou dois terços do que era produzido. Havia ainda juros sobre o adiantamento feito pelo fazendeiro, que o imigrante precisava amortizar.
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