Question

1 - Identifique se são verdadeiras ou falsas as afirmações abaixo sobre algumas características linguísticas do Português Brasileiro:
( ) Emprego do verbo ter (ao invés de haver) com o sentido de existir como em Tem gente em casa.
( ) Uso de construções aspectuais como estava estudando.
( ) Uso exclusivo de formas verbais perifrásticas.
( ) Uso predominante de objeto nulo (ou de pronome tônico) em lugar de clítico, como Eu vi ela na escola e Eu vi ela na escola (para fazer referência a uma terceira pessoa).
( ) Uso predominante de objeto preenchido por clítico, como Ouvi-la com muita atenção.
( ) Uso predominante de próclise como em Me diga uma coisa.
( ) Uso predominante de ênclise como em Diga-me uma coisa.
F – V – F – V – F – V – F
V – F – F – F – V – V – F
V – V – V – V – F – V – F
V – V – F – V – F – V – F
V – V – F – F – V – V – F

2 - Leia o trecho da música “De janeiro a janeiro”, de Roberta Campos, prestando atenção aos usos de que.

“Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar”



Considerando as afirmações abaixo, assinale a alternativa correta:
I – Nas duas ocorrências destacadas na primeira estrofe, que funciona apenas como conjunção.
II – Nas duas ocorrências destacadas na primeira estrofe, que funciona, ao mesmo tempo, como pronome relativo e conjunção.
III – Na primeira ocorrência destacada, que funciona, ao mesmo tempo, como pronome relativo e conjunção e, na segunda ocorrência, funciona apenas como conjunção.
IV – Na primeira ocorrência destacada, que funciona apenas como conjunção e, na segunda ocorrência, funciona, ao mesmo tempo, como pronome relativo e conjunção.
Apenas a afirmação II está correta.
Apenas a afirmação III está correta.
Apenas a afirmação I está correta.
Todas as afirmações estão corretas.
Todas as afirmações estão erradas.

3 - Assinale a alternativa em que há uma análise adequada de uma das sentenças dessa tirinha:

Em “Coisas que eu só aprendi quando já era tarde demais”, temos uma oração subordinada adverbial temporal introduzida por quando.

Em “Coisas que eu só aprendi quando já era tarde demais”, temos uma oração subordinada adverbial causal iniciada por quando.

Em “Coisas que eu só aprendi quando já era tarde demais”, temos uma oração subordinada adverbial condicional iniciada por quando.


Em “Coisas que eu só aprendi quando já era tarde demais”, temos uma oração subordinada adverbial final iniciada por quando.

Em “Coisas que eu só aprendi quando já era tarde demais”, temos uma oração subordinada adverbial concessiva introduzida por quando.

4 - Segundo Módolo (2004), a comparação correlativa pode manifestar-se estabelecendo uma relação de igualdade, de superioridade ou de inferioridade entre duas realidades ou conceitos.



Considerando a afirmação acima, assinale a alternativa que apresente um exemplo de cada uma das possibilidades de ocorrência da comparação correlativa no Português Brasileiro:

O aluno é animado e estudioso. (= igualdade)

O aluno é mais animado do que estudioso. (= superioridade)

O aluno é menos animado do que estudioso. (= inferioridade)

O aluno é não só animado como estudioso. (= igualdade)

O aluno é menos animado que estudioso. (= superioridade)

O aluno é mais animado que estudioso. (= inferioridade)


O aluno é tão animado quanto estudioso. (= igualdade)

O aluno é mais animado que estudioso. (= superioridade)

O aluno é tanto animado quanto estudioso. (= inferioridade)


O aluno é animado assim como estudioso. (= igualdade)

O aluno é tão animado como estudioso. (= superioridade)

O aluno é menos animado do que estudioso. (= inferioridade)

O aluno é tão animado quanto estudioso. (= igualdade)

O aluno é mais animado que estudioso. (= superioridade)

O aluno é menos animado que estudioso. (= inferioridade)

5 - Leias as sentenças de (1) a (4) e assinale a alternativa correta:
Vou atacar o ponto fraco de seu argumento.
Irei direto ao alvo.
Vou demolir o seu argumento.
Pretendo vencer seu argumento.
Todas as sentenças mostram que nosso modo de falar sobre argumentos pressupõe metáforas expressivas que construímos de forma consciente.
As sentenças (1) e (2) ilustram ocorrências de metáforas, enquanto as sentenças (3) e (4) ilustram ocorrências de metonímia.
Todas as sentenças mostram que nosso modo de falar sobre argumentos pressupõe metonímias que construímos de forma consciente.
Todas as sentenças mostram que nosso modo convencional de falar sobre argumentos pressupõe uma metonímia da qual dificilmente temos consciência.
Todas as sentenças mostram que nosso modo convencional de falar sobre argumentos pressupõe uma metáfora da qual dificilmente temos consciência.

Answer 1

Resposta:

Nota 8/10. Alguma destas está errada.

1- V – V – F – V – F – V – F

2- Apenas a afirmação II está correta.  

3- Em “Coisas que eu só aprendi quando já era tarde demais”, temos uma oração subordinada adverbial temporal introduzida por quando.

4- O aluno é tão animado quanto estudioso. (= igualdade)

    O aluno é mais animado que estudioso. (= superioridade)

     O aluno é menos animado que estudioso. (= inferioridade)

5- Todas as sentenças mostram que nosso modo convencional de falar sobre argumentos pressupõe uma metonímia da qual dificilmente temos consciência.

Explicação: Nota 8/10. Alguma destas está errada.