• Matéria: Filosofia
  • Autor: ajuda1050
  • Perguntado 5 anos atrás

Segundo Platão, as ideias são imutáveis, eternas, incorruptíveis e não criadas, estas ideias estão hospedadas no mundo inteligível. Antes que nossa alma tomasse sua existência corpórea, ela contemplou as ideias ou formas perfeitas no mundo inteligível, mas reencarnando-se, nossa alma esqueceu a visão que teve das ideias. A teoria em pauta denomina-se

a)dualismo gnosiológico, conforme a qual o homem é um ser em dois mundos: matéria e espírito.

b)teoria da reminiscência segundo a qual conhecer é recordar.

c)teoria da anamnese que, ao modelo dos pitagóricos, prega a vida eterna como sendo destino dos sábios.

d)teoria da mímese cuja doutrina ensina sobre a cópia, a imortalidade e transmigração da alma.

Respostas

respondido por: gamercoxinha5
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Resposta:

C) teoria da anamense

Explicação:

Para Platão, a morte é uma projeção para o desconhecido, porém, ao mesmo tempo, ele aponta para este desconhecido, mostrando que lá está a possibilidade de se conhecer o que é pleno

este escrito Sócrates afirma que o saber é uma rememoração, isto é, que o aprender é recordar, uma derivação do mesmo raciocínio sobre a morte como realização da filosofia, pois, se o viver provém da morte, então o que aprendemos vivendo é uma recordação da morte de onde viemos.

latão (427 a.C. - 347 a.C.) foi um filósofo grego da antiguidade, considerado um dos principais pensadores da história da filosofia. Sua obra “República” é a primeira Utopia da história. Era discípulo do filósofo Sócrates. Sua filosofia é baseada na teoria de que o mundo que percebemos com nossos sentidos é um mundo ilusório, confuso. O mundo espiritual é mais elevado, eterno, onde o que existe verdadeiramente são as ideias, que só a razão pode conhecer.

Platão nasceu em Atenas, Grécia, provavelmente no ano 427 a.C. Pertencia a uma das mais nobres famílias de Atenas. Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas recebeu o apelido de Platão, que em grego significa de “ombros largos”. Como todo aristocrata de sua época, recebeu educação especial, estudou leitura e escrita, música, pintura, poesia e ginástica. Era excelente atleta, participou dos jogos olímpicos como lutador. Mas, por tradição de família, Platão desejava dedicar-se à vida pública, como descreveu em uma de suas muitas cartas.

Desde cedo, porém, Platão se tornou discípulo de Sócrates, aprendendo, conhecendo e discutindo os problemas e as virtudes humanas. Sua amizade com Sócrates quase lhe custa a vida.

Desiludiu-se com a política e se voltou para a filosofia. Foi obrigado a deixar a cidade e somente doze anos depois é que pode ter certeza de que não havia perigo em regressar. Platão passou esses doze anos viajando e estudando. Absorveu a sabedoria dos egípcios, dos chineses, dos indus e dos judeus, transformando em uma filosofia própria, que é olhada como a maior aproximação da sublimidade jamais atingida pelo pensamento humano.

Quando regressou a Atenas, na idade de 40 anos, abriu uma escola filosófica que recebeu o nome de “Academia”, pela razão de se reunirem mestres e discípulos nos jardins de um rico cidadão chamado Acádemo. Os estudos realizados por Platão deram-lhe a formação intelectual necessária para formular as próprias teorias, aprofundando os ensinamentos de Sócrates. A fim de eternizar os ensinamentos do mestre, que não havia redigido nenhum livro, escreveu vários diálogos onde a figura principal é Sócrates, com isso tornou conhecido o seu pensamento e seu método.

Sua filosofia baseava-se na vaidade das coisas e na importância das ideias. “As coisas desfazem-se em pó e as ideias ficam”. “O mundo em que vivemos, não é senão uma prisão, escura cela em que nada mais podemos ver e ouvir senão fracos esboços de belas imagens”. Sua filosofia inclui também a “teoria das ideias”, que são objetos imutáveis e eternos do pensamento, e servem para explicar a aquisição de conceitos, a possibilidade de conhecimento e o significado das palavras. Platão é também famoso por sua “teoria da anamnese” (reminiscência), de acordo com a qual muitos de nossos conhecimentos não são adquiridos através da experiência, mas já conhecidos pela alma na ocasião do nascimento, uma vez que a experiência serve apenas para ativar a memória.

A famosa “República” de Platão é uma descrição do paraíso terrestre. Nela, ele tentou criar o seu “Estado Ideal”, onde examinou quase todos os possíveis ângulos de visão. Descreveu um tratado sobre teoria política em que revela tanto tendências democráticas quanto totalitárias, defendendo o governo absoluto da sociedade pela classe dos filósofos ou sábios, onde deveria vigorar forte igualitarismo.

Platão, não só pregou a doutrina da fraternidade, mas tentou coloca-la em prática. A convite de Dionísio, rei de Siracusa, foi para Sicília e tentou mostrar como governava um filósofo. Dionísio, porém, amedrontou-se diante de certas ideias estranhas de Platão. A fim de se ver livre dele, vende-o como escravo. Platão só foi libertado, graças à ajuda de amigos. Voltou à Atenas, onde continuou suas gloriosas “Conversas com os alunos”, até o fim de sua vida.

Cerca de trinta obras de Platão chegaram até nossos dias, entre elas, "República", "Protágoras", "Banquete", "Fedro", e "Apologia" Quando morreu, estava escrevendo "As Leis", um grande tratado. Entre seus discípulos o que mais se destacou foi Aristóteles. A Academia só foi fechada no ano de 529, pelo imperador romano Justiniano.

Platão morreu em Atenas, Grécia, no ano de 347 a.C. aos 80 anos.

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