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Ter um relacionamento saudável no ambiente de trabalho, com diálogos abertos e trocas de informações, é parte fundamental para a execução das tarefas profissionais.
Prova disso é que ‘ter e manter uma boa comunicação’ é uma das principais competências exigidas pelas empresas no momento do recrutamento de funcionários.
Confirmando a hipótese acima, uma pesquisa realizada pelo Project Management Institute Brasil (PMI), apontou que 76% de 300 das empresas analisadas afirmam que a falta de comunicação no ambiente corporativo leva ao fracasso de ações e projetos.
Por isso, o dilema de como manter uma boa comunicação em uma rotina onde o imediatismo impera se mostra um grande obstáculo a ser vencido no mundo atual.
Otimizando os processos internos
Quando pensamos racionalmente sobre as formas eficientes de criar e manter vínculos com as pessoas, é quase óbvio que sempre pendemos a defender que uma comunicação afável é o que deve prevalecer.
Há tempos, compreendemos que fazer um pedido com gentileza, por exemplo, tem muito mais chances de produzir resultados positivos do que aquele feito por meio de gritos e ameaças.
Porém, o dinamismo da vida moderna, aliado com o estresse e o desejo de obter soluções e resultados no menor tempo possível, faz com que a abordagem mais humanizada fique apenas no campo teórico.
Na vida prática, não faltam exemplos de situações em que a má comunicação impera e os processos profissionais ficam comprometidos.
Comunicação Não Violenta — prática que estabelece pontes
No ambiente corporativo, para ser produtivo e conquistar os objetivos traçados, ter uma comunicação de qualidade com a equipe é uma parte essencial. Porém, esta não parece ser uma tarefa simples.
Afinal, enfrentar a dicotomia das relações atuais, em que novos aplicativos de comunicação surgem a cada dia, ao mesmo tempo que parece que somos incapazes de estabelecer um bom relacionamento com quem está a nossa volta, é um desafio da vida atual.
Por isso, novas abordagens e técnicas de comunicação vêm surgindo a cada dia com a missão de melhorar os relacionamentos e otimizar as interações. Dentre elas, destaca-se a Comunicação Não Violenta.
A Comunicação Não Violenta — CNV é um conceito desenvolvido pelo psicólogo americano Marshall Bertram Rosenberg, baseado em anos de pesquisa.
Em sua tese, Rosenberg argumenta que uma comunicação baseada em ordens, acusações e provocações, mesmo que de forma sutil, cria e perpetua um ciclo de agressividade que é extremamente prejudicial às relações.
O que ocorre é que deixamos de lado a empatia e nos tornamos cada vez mais exigente nas interações, sempre buscando a resolução dos conflitos e dilemas de forma imediata.
Com as relações baseadas neste modelo, as consequências como afastamento e dificuldade de diálogo se estabelecem.
A Comunicação Não Violenta propõe resgatar o afeto e aplicar sobre os fatos uma visão mais neutra, sem julgamentos ou preconceitos.
Colocando as emoções como o foco do diálogo, podendo expressar de maneira clara e consciente as necessidades de cada um, a comunicação torna-se mais competente, com conexões baseadas no envolvimento e empatia.
Aplicando a CNV nos processos empresariais
Em todo ambiente de trabalho, comunicar-se diariamente com empatia com os colaboradores sem que haja qualquer conflito é uma missão complexa.
Diferente do que alguns possam considerar, a Comunicação Não Violenta não propõe a imposição do ‘pensamento positivo’, ou então, a negação das divergências.
Suas técnicas tentam promover uma nova forma de pensar os desacordos, sem que estes sejam ‘resolvidos’ com imposições ou ameaças.
Afinal, se um profissional está realizando uma tarefa por medo de punição ou baseado em crítica, é bastante improvável que haja uma comunicação de qualidade da empresa.
A ideia é criar um ambiente aberto a discussões e críticas construtivas, em que todas vozes sejam de fato ouvidas. Para isso, a CNV se baseia em 4 pilares: observação, em vez de julgamento; sentimentos; em vez de avaliações; necessidades, em vez de estratégias; pedidos, em vez de ordens.
Para aplicar tais conceitos, é preciso aprender à: observar sem preconceitos ou julgamentos, identificar e expressar os sentimentos, assumir a responsabilidade por sentimentos e frustrações e pedir por aquilo que torna a vida mais plena.
A comunicação no ambiente de trabalho tem se tornado ainda mais essencial, no sentido de que trata-se de um processo que permite que gestores e colaboradores possam trocar experiências e informações internas.
Comunicação no Ambiente de Trabalho
A comunicação exige o entendimento do contexto, envolvendo a mensagem, entre um emissor e receptor. Em um cenário cada vez mais tecnológico e competitivo, é notório que seja ainda mais importante no ambiente de trabalho, evitando-se ruídos ou informações incorretas, favorecendo a transparência.
Mais sobre comunicação e ambiente de trabalho: brainly.com.br/tarefa/25045206
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